Nem o carro do assistente do trio de arbitragem saiu ileso no caos que tomou conta de São Januário após a derrota do Vasco por 1 a 0 para o Goiás na última quinta-feira (22), em jogo válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Na súmula divulgada pela CBF, o árbitro Jean Pierre Gonçalves relatou que o veículo de Marcelo Van Gasse, que estava estacionado dentro do estádio, foi apedrejado por parte da torcida envolvida na confusão.
- (...) Diversos torcedores quebraram uma grade de acesso ao campo, informo ainda que vários carros, sendo um deles o carro de transporte da arbitragem (carro do assistente 1 sr. Marcelo Van Gasse), que encontravam-se em um setor reservado e disponibilizado pelo clube, foi avariado com pedras, sendo amassados, arranhados e quebrados. Conforme informação da polícia militar, foi verificado que o acesso aos carros foi executado pelo portão 6, que foi quebrado pela torcida - diz o texto.
- Por segurança, os membros da cabine do VAR tiveram que imediatamente retirarem-se da sala, pois próximo à sala houve um conflito entre a polícia militar e alguns torcedores através de bombas de efeito moral e uso de gás para dispersar os referidos torcedores - finaliza.
%u26A0%uFE0F Os torcedores conseguiram invadir o estacionamento de São Januário.
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Os carros dos jogadores foram quebrados. pic.twitter.com/MFm4ONwM2G
O que aconteceu em São Januário?
O fim do jogo entre Vasco e Goiás foi marcado por protestos da torcida vascaína em São Januário. O Vasco perdeu para o Goiás por 1 a 0, o gol marcado por Morelli, chutando de fora da área.
Sinalizadores e outros objetos foram atirados no gramado após o apito final. Os jogadores precisaram pular as placas de publicidade para evitar passar próximo da confusão.
A Polícia Militar, como de costume, conseguiu piorar ainda mais a situação. Atiraram bombas e balas de borracha indiscriminadamente nas arquibancadas e em direção aos camarotes de São Januário. @SuperesportesMG pic.twitter.com/jST03dALFO
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Além dos sinalizadores, outros objetos, como copos, latas de refrigerante e bombas (rojões) também foram jogados, conforme relatado também pelo árbitro na súmula.
O pânico chegou aos camarotes onde estava a delegação do Goiás. Com a invasão dos vascaínos, eles precisaram de escolta para deixar o local.
Dirigentes do Goiás que estavam em um camarote só conseguiram deixar agora o local, com muita escolta. @SuperesportesMG pic.twitter.com/42OmhuyDp8
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