Barbieri vai ter sete dias para preparar o Vasco para o próximo jogo
Em meio a uma crise já neste começo de Campeonato Brasileiro, o Vasco inicia, nesta segunda-feira, mais uma semana livre de treinos para a sequência da competição. No entanto, dessa vez, depois da terceira derrota seguida, o técnico Mauricio Barbieri deve trabalhar sob forte pressão externa e interna.
Na última semana, antes mesmo da derrota para o Fortaleza, torcedores do Vasco já protestaram contra a diretoria de futebol o técnico Mauricio Barbieri. Os protestos aconteceram na frente do escritório da SAF do clube e no CT Moacyr Barbosa. Depois, faixas foram penduradas na casa do presidente Jorge Salgado, do CEO Luiz Mello e de São Januário.
Com o 2 a 0 para o Fortaleza, o Vasco chegou a sete jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro, sendo três derrotas seguidas. No desembarque no Rio de Janeiro, na tarde de domingo, um grupo de torcedores protestou no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Além de Barbieri, os principais alvos das reclamações dos vascaínos são o CEO Luiz Mello e o diretor de futebol Paulo Bracks.
Agora, no entanto, a pressão não deve mais ser só do torcedor. Internamente, já há cobrança sobre o trabalho de Barbieri. Só com o Campeonato Brasileiro para disputar, o treinador do Vasco vem tendo semanas livres para treinamentos. Mas o time segue tendo atuações abaixo do esperado.
A diretoria do Vasco entende e já externou publicamente que o elenco precisa de reforços. Assim, o clube mantém as esperanças na próxima janela de transferências, que abre em julho. Mas também já se esperava que o time, com os atuais jogadores à disposição, pudesse ter atuações melhores e, assim, ter mais resultados positivos.
Dessa forma, Mauricio Barbieri vai começar a semana pressionado para o clássico com o Flamengo, na próxima segunda-feira, às 20h, pelo Campeonato Brasileiro. Enquanto o rival tem um Fla-Flu decisivo pelas oitavas de final da Copa do Brasil na quinta-feira, o Vasco vai ter sete dias de treinos antes do duelo com o Rubro-Negro. Mais uma oportunidade para Barbieri justificar a confiança da diretoria no seu trabalho.