O Vasco fez há 30 dias uma solicitação formal à Justiça para mandar seu jogo contra o Palmeiras, no dia 23 de abril, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, no Maracanã.
O clube avalia que houve tempo suficiente para incluir a partida no cronograma do estádio.
Houve uma ressalva para que a resposta fosse dada até o último dia 4.
A resposta foi dada no limite do prazo estabelecido, porém, ela deixou a situação indefinida.
O consórcio respondeu que a solicitação estava sendo avaliada pela parte técnica junto com o calendário de jogos marcados para o estádio, e que uma decisão seria tomada dentro do prazo estabelecido pelo regulamento para alterações de locais de partida. A gestão é feita através de um Termo de Permissão de Uso (TPU) pela dupla Flamengo e Fluminense.
O Vasco já havia obtido uma liminar ano passado para jogar contra o Sport, pela Série B, após o veto do consórcio.
Data vaga e jogos consecutivos como argumento
Um dos argumentos utilizados pelo Vasco é de que não há jogo previsto para o Maracanã na data em que ocorrerá o duelo entre o Cruzmaltino e o Palmeiras.
O outro, e que já serviu de justificativa para o veto por parte do consórcio, é em relação a jogos consecutivos no estádio.
O Cruzmaltino ressaltou à Justiça que houve partidas consecutivas nesta temporada no Maracanã, como nos duelos de volta das semifinais do Campeonato Carioca, que aconteceram nos dias 18 e 19 de março.