"O que eu, como presidente do Vasco, tinha obrigação de fazer, eu fiz e tenho minha a consciência absolutamente tranquila. Sempre busquei fazer o melhor para o Vasco. Então, estou muito pouco preocupado com este negócio de eleição. Eu discuto eleição como presidente do Vasco, e assim vou continuar discutindo", declarou.
Horas mais cedo, o Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (PJERJ), através do desembargador José Carlos Varanda dos Santos, decidiu indeferir a liminar concedida pela juíza Márcia Alvarenga que voltava a considerar os votos da urna 7 enquanto não fosse finalizada a perícia sobre as acusações de fraude.
Trata-se de uma derrota judicial de Eurico e uma vitória de seu concorrente à presidência do clube, Julio Brant, que verá sua chapa sair vencedora caso os votos realmente sejam desconsiderados. Talvez temeroso que isso aconteça, o atual presidente surgiu com uma sugestão nesta terça: a realização de uma nova eleição.
"O estatuto é muito claro. Se teve vício, anule-se a eleição. Faça-se outra eleição.
Eurico questionou a decisão do PJERJ e descartou aceitar uma possível derrota para Brant. Pelo contrário, o dirigente garantiu que levará a disputa até as últimas instâncias da Justiça e que o caso está longe de ser encerrado. "Eu vou continuar discutindo porque quero que as coisas sejam apuradas da forma que tem que ser."
Surpreendentemente, porém, Eurico afirmou que não é candidato na eleição em questão. Apesar de a chapa "Reconstruindo o Vasco" apoiar o dirigente assumidamente, ele garantiu que, caso ela seja eleita, ainda precisará definir o candidato que indicará, e que ainda não definiu se aceitaria tal convite.
"Eu não sou candidato a nada, nem nunca fui. Tem os titulares da chapa. Eles, os que inscreveram a chapa, é que podem chegar lá e indicar. Eu não sei se vou aceitar. Não respondi isso nem para minha mulher, vou responder para você?", disse..