Nesta terça, o Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (PJERJ), através do desembargador José Carlos Varanda dos Santos, decidiu indeferir a liminar concedida pela juíza Márcia Alvarenga que voltava a considerar os votos da urna 7 enquanto não fosse finalizada a perícia.
A ideia de Eurico e da diretoria vascaína era que o processo eleitoral fosse suspenso e o atual mandato fosse prorrogado até o julgamento final do caso. A decisão anunciada nesta terça, então, representou uma derrota para o dirigente, mas o caso seguirá na Justiça.
A urna 7 da eleição realizada no ano passado se tornou alvo de polêmica depois que 475 dos 691 sócios que nela votaram optaram por Eurico. Os 90% de preferência levantaram suspeitas e uma série de irregularidades foi apresentada pela oposição em relação aos eleitores, o que fez o caso ir à Justiça.
A chapa de Eurico só venceu a eleição por causa dos votos desta urna. Por isso, se eles forem desconsiderados, a chapa de Júlio Brant, da oposição, será declarada vencedora..