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Técnico do Tupi sonha com grandes jogos para eliminar Cruzeiro na semifinal do Estadual

Ricardo Leão conduziu Galo Carijó em arrancada no Campeonato Mineiro

Victor Paixão
Pelo Tupi, Ricardo Leão conquistou quatro vitória, dois empates e apenas uma derrota - Foto: Marcelo Ribeiro/Tribuna de Minas
Nesta quarta-feira, às 21h45, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora, o Tupi enfrenta o Cruzeiro, em partida de ida da semifinal do Campeonato Mineiro. Mesmo sabendo que jogará contra um dos melhores times do país, o Galo Carijó está empolgado com a classificação e espera fazer dois grandes jogos para se classificar à decisão. 

Depois de um início de temporada complicado, o Tupi conseguiu se reerguer a partir da sexta rodada, com a chegada de Ricardo Leão ao comando. Até então, ele era auxiliar-técnico de Alexandre Barroso, que fora demitido. De um momento conturbado, com quatro derrotas em cinco jogos, a equipe subiu de produção. Leão estabeleceu uma nova maneira de jogar, com um DNA ofensivo. Diante dos bons resultados, o treinador deixou de ser interino e foi efetivado pela diretoria do Tupi antes da fase final. Nas quartas, o time superou o Tombense nas penalidades, após empate em 0 a 0.

Em contato com o Superesportes, Ricardo Leão, de 45 anos, falou da expectativa para enfrentar o Cruzeiro e garante que o elenco acredita em uma classificação histórica. 

Como você classifica essa missão de enfrentar o Cruzeiro? 
 
O Cruzeiro é um dos maiores times do futebol brasileiro, é uma equipe muito qualificada, está muito bem na competição. Nós estamos muitos felizes de estar nessa semifinal.
Os atletas sabem que tem um compromisso difícil, mas que são capazes de fazer dois grandes jogos.

Tupi conseguiu se reerguer a partir da sexta rodada, com a chegada de Ricardo Leão ao comando - Foto: Marcelo Ribeiro/Tribuna de Minas Você assumiu o Tupi quando passava por um momento conturbado no Mineiro. Quais foram as principais mudanças que você promoveu no time para a reabilitação na competição? 

Começamos o campeonato sem ter resultados. Os atletas estavam incomodados, também a direção. A gente assumiu a equipe, ela mudou a forma de jogar. Não só ofensivamente, mas defensivamente também. Nós havíamos tomado muitos gols até a quinta rodada e, a partir daí, falei que tínhamos que ter um bom sistema defensivo, para tomar poucos gols, pois não é fácil fazer. Então esse foi um aspecto que melhorou muito. Com isso, o grupo identificou e acabou encontrando um DNA ofensivo. Uma formação que deu certo. Os atletas sabendo que tinham que jogar com a mesma intensidade ofensiva e defensiva, e os resultados vieram, sendo essa a cara da equipe. 

Contra o Cruzeiro, um time que gosta de jogar com a posse de bola, qual será a postura tomada? 
 
Vamos entrar da mesma maneira. Temos que fazer um jogo equilibrado, diminuindo os espaços, pressionando o atleta com a bola, com muita compactação defensiva, tanto quando estivermos marcando em bloco baixo, quando também subir a marcação no campo do adversário. Eles têm essa consciência, pela qualidade do time do Cruzeiro, que joga de primeira, joga em dois toques. Teremos que, além de diminuir os espaços, ter noções de cobertura e compactação.

Você já tem o time definido para a partida? 

Ainda falta o treinamento de hoje (terça-feira).
Os atletas estão muito desgastados pelo jogo passado. Ontem (segunda) foi um treino regenerativo e vamos ver quem estará apto hoje, durante o treinamento, para sabermos com quem vamos poder contar para o jogo. Alguns atletas estão retornando, já estavam na transição, vamos ver se podemos contar com eles para o início de jogo ou durante a partida. Eu quero contar com todo elenco. 

Com a aproximação do fim do Campeonato Mineiro, há possibilidades de você continuar comandando o Galo Carijó? 

Sim. A conversa foi essa. A gente já está conversando sobre nosso elenco, com quem a gente vai poder contar para continuar na Série C e aqueles que estamos sondado no mercado para fortalecer a equipe.
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