O São Paulo já sabe como pretende pagar as dívidas que tem com o elenco. O clube deve um mês de salário CLT, além de três meses de direitos de imagem a alguns jogadores.
O plano da diretoria é fazer dinheiro com a venda de ao menos um atleta na janela de transferências para ter capacidade de quitar os valores devidos. Esse, ao menos, é o discurso adotado em conversas com empresários e representantes.
Além disso, o clube entrou em acordo com os jogadores e usará também valores de bilheteria dos dois últimos jogos, contra Tolima e Palmeiras, para quitar uma parte da dívida. O São Paulo colocou mais de 100 mil pessoas no Morumbi nas duas partidas, com uma renda superior a R$ 5 milhões.
– O São Paulo, com a condição que está, não tem jogadores inegociáveis. Mas óbvio que o nosso desejo é a permanência desses dois jovens, que são fundamentais e importantes para o nosso elenco. Vamos ver como vai ser na abertura da janela – disse o diretor Carlos Belmonte, em entrevista após o sorteio da Copa do Brasil.
Homem forte do futebol do São Paulo, Carlos Belmonte comenta confronto com o Palmeiras na @CopaDoBrasilCBF, além de reforços e outras situações do mercado da bola. @SuperesportesMG pic.twitter.com/arS9J3cmKq
— Caio Blois (@caioblois) June 6, 2023
Dívida frustra plano de Dorival
Como terá de vender ao menos um jogador para fazer caixa, o São Paulo frustra o principal pedido de Dorival Júnior para a janela de transferências. O treinador revelou que sua prioridade é não perder jogadores com a reabertura do mercado, em três de julho.
– Eu torço para que uma coisa aconteça. Para que o São Paulo não perca jogadores. Não venda jogadores. Vai ser um diferencial para que o São Paulo se fortaleça e de repente possa estar brigando diretamente por grandes conquistas – disse o treinador.
Clube deve direitos de imagem e salário
O clube deve três meses de direitos de imagem a uma parte do elenco. E há o atraso de um mês no pagamento de salário CLT.
O Tricolor também tem valores pendentes com jogadores que já deixaram o clube. O relato de empresários ouvidos pelo Superesportes é de que a diretoria sequer abre portas para negociar as dívidas neste momento.