Muricy Ramalho disse que pretende seguir com o seu trabalho no Tricolor somente até o final do atual contrato - até o fim de 2023
"Quero cumprir minha missão de três anos no São Paulo e voltar para a praia, onde eu estava morando fazia um ano e meio", disse o ídolo tricolor, em entrevista à Rádio 365.
Muricy Ramalho retornou ao São Paulo no começo do ano passado, como um alicerce da nova diretoria comandada por Julio Casares. O começo foi promissor e resultou na conquista do título do Paulistão 2021. No entanto, a sequência apresentou grandes problemas. O time sofreu sério risco de rebaixamento no Brasileirão.
Além das dificuldades dentro de campo, o São Paulo amarga graves problemas financeiros. "O Casares está ajeitando o clube, a situação continua difícil, mas ele é um cara incansável e vai conseguir. Não é fácil a situação", reforçou.
Empenhado em ajudar o São Paulo a recuperar a melhor fase, Muricy Ramalho destacou novamente que rejeitou até mesmo um segundo convite da Seleção Brasileira. Ele recebeu o técnico Tite em sua casa e ouviu do colega o desejo de tê-lo na comissão técnica da Copa do Mundo de 2022.
"No caso do São Paulo, eu não falo só que tenho um contrato, é diferente", afirmou. "Foi difícil, eu queria muito (a Seleção), acho que poderia ajudar, mas não posso dar as costas ao São Paulo", emendou Muricy, que já havia recusado a Seleção na função de técnico, em 2010, quando tinha vínculo com o Fluminense.
Susto na vida familiar
Além do trabalho árduo no São Paulo, Muricy Ramalho revelou que passava por um problema familiar nos últimos dias. Um dos netos do coordenador técnico estava internado no hospital, mas recebe alta justamente neste domingo.
"Meu neto Samuel saiu do hospital, teve um problema sério de pulmão, foi internado duas vezes em 15 dias. Ele recebeu alta agora, vi mensagens da minha nora e da minha mulher. A gente está muito feliz por ele. Vou correndo para a casa, a saudade é gigante", decretou.