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Assim como aconteceu após a derrota para a Ponte Preta, no último sábado, Jardine foi indagado sobre qual seria o seu limite para suportar a pressão. A resposta acabou sendo parecida: "Eu realmente não sei dizer qual é o meu limite. O que eu sei é que quem está no futebol... jogadores, presidente, Raí, estamos sujeitos e estamos aqui para suportar a pressão que é estar no São Paulo. O São Paulo é muito grande. A pressão dos anos que não conquista, a gente sabe de tudo isso. Todos estamos trabalhando, todos os dias, acreditando que teremos um grande ano. Enquanto eu me sentir capaz e com força para seguir, eu vou seguir".
Desde que assumiu ainda como interino, no fim de novembro passado, Jardine comandou o time em 15 jogos, com quatro vitórias, três empates e oito derrotas, tendo aproveitamento de 33,3%. Ele tem o pior desempenho de um treinador no São Paulo desde Doriva, em 2015.
"Estou bastante decepcionado. É momento de todos dentro do clube reconhecerem isso. Temos a expectativa de jogar um futebol muito melhor. A responsabilidade é minha. Mas não custa, lembrar-nos todos, que a dificuldade do São Paulo se impor contra clubes menores no Morumbi vem de bastante tempo", disse, referindo-se a outras eliminações recentes diante de adversários menos expressivos no cenário do futebol. Esta foi a 20ª eliminação do clube em torneios de mata-mata desde o último título, a Copa Sul-Americana de 2012. "O fato é que eu ainda não consegui. Imagino eu que tenho capacidade. O problema ainda existe, e precisamos resolver. O São Paulo precisa ser capaz de jogar um futebol melhor, que a torcida está acostumada."