Pessoas ligadas ao São Paulo garantem que as chances de o ex-treinador assumir uma função diretiva são mínimas neste momento. Em rápido contato com a reportagem, Muricy disse não ter recebido convite da diretoria encabeçada pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva.
Embora o mandatário já tenha afirmado que as rusgas do passado foram deixadas para trás, a relação entre ambos não é das melhores e poderia ser um impeditivo para o acordo. Em 2009, muitos atribuíram a demissão de Muricy, após a eliminação na Copa Libertadores, ao então vice-presidente Leco. Quatro anos depois, foi o ex-presidente Juvenal Juvêncio quem alinhavou o retorno do treinador.
Outro fator que pesaria contra um acerto é o fato de Muricy ter contrato com o Sportv, canal para o qual trabalha como comentarista. Ou seja, ao menos por enquanto, ele dificilmente trocará a rotina de transmissões de jogos e programas para exercer um cargo diretivo no Tricolor.
No momento, o São Paulo avalia o mercado em busca de um profissional capaz de ocupar a vaga deixada por Ricardo Rocha. O perfil é de alguém com experiência e identificado com o clube. Pode ser um ex-jogador e técnico, embora essas não sejam características imprescindíveis. Paulo Autuori, outro nome benquisto no Morumbi, também é carta fora do baralho, já que recentemente acertou para dirigir o Atlético Nacional, da Colômbia.
Seja como for, a ideia é que a equipe viaje para os Estados Unidos, no começo de janeiro, já com um coordenador de futebol contratado. Em solo norte-americano, a equipe disputará a Copa Flórida como parte de sua pré-temporada.
Até agora, o São Paulo contratou o lateral direito Igor Vinicius, do Ituano e que se destacou pela Ponte Preta na Série B, e chegou a um acordo com o lateral esquerdo Léo Pelé, do Fluminense, mas que disputou o Brasileiro pelo Bahia. Além de outros reforços para o time, o clube está atrás de um ou dois auxiliares para a comissão técnica de André Jardine.
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