Agora, o time tricolor terá de secar o Internacional, que enfrenta o Grêmio neste domingo, às 16h, no Beira-Rio, e tem três pontos a menos. Qualquer vitória colorada põe os gaúchos novamente à frente na tabela. Já o Bahia estacionou nos 28 pontos, na 11ª colocação. O resultado manteve também a invencibilidade são-paulina em seus domínios neste Brasileirão. Em 12 jogos, foram nove vitórias e três empates.
Na próxima rodada, o time dirigido por Diego Aguirre terá o clássico contra o Santos pela frente.
O jogo
Com sete desfalques, sendo quatro titulares - Arboleda, Bruno Peres, Reinaldo e Everton -, o treinador são-paulino surpreendeu ao optar por Everton Felipe na vaga do lesionado Everton. A expectativa era de que Liziero fosse começar jogando. Assim, o uruguaio manteve o seu padrão tático preferido, com dois atletas abertos nas pontas e Diego Souza centralizado no ataque. Ele também inverteu Rojas de lado, passando o equatoriano para a esquerda e posicionando Everton Felipe na direita.
O problema foi que a principal razão dessa aposta de Aguirre - preservar esquema com dois homens rápidos pelas beiradas - não funcionou como se esperava. Muito tímido, Everton Felipe levou pouco perigo na esquerda da defesa baiana. Do outro lado, Rojas quase não era acionado. Assim, aos 33 minutos, três minutos após o Bahia marcar um gol corretamente anulado (Gilberto estava impedido), o técnico pediu para que os dois desfizessem a inversão, e Rojas voltou a jogar onde rende melhor.
Coincidência ou não, o time criou suas duas melhores chances na sequência. Em uma delas, Diego Souza dominou dentro da área e girou, mandando um belo voleio. A bola passou perto, por cima do travessão de Douglas.
Mudança e gol
Aguirre esperou até os 10 minutos do segundo tempo para perceber que, de fato, a escalação inicial não surtiria efeito. Então, mexeu duas vezes: colocou Liziero e Tréllez nos lugares de Régis e Everton Felipe, respectivamente. Assim, Hudson foi deslocado para jogar na lateral direita e Tréllez foi fazer companhia a Diego Souza dentro da área.
Quatro minutos depois, veio o gol. Nenê recebeu na esquerda, na linha de fundo, e cruzou para trás.
Com o placar a seu favor, o São Paulo jogou mais à vontade e poderia até ter ampliado. Aos 37, Nenê levantou bola na área e Bruno Alves cabeceou por cima, com muito perigo. No fim, foi segurar a pressão do Bahia para a festa dos mais de 43 mil torcedores presentes.
SÃO PAULO 1 X 0 BAHIA
SÃO PAULO
Sidão; Régis (Liziero), Bruno Alves, Anderson Martins e Edimar; Jucilei, Hudson e Nenê; Everton Felipe (Tréllez), Diego Souza e Rojas
Técnico: Diego Aguirre
BAHIA
Douglas; Nino Paraíba, Everson, Lucas Fonseca e Léo; Gregore, Elton (Élber), Flávio, Zé Rafael e Vinicius (Edigar Junio); Gilberto (Clayton)
Técnico: Enderson Moreira
GOL - Diego Souza, aos 14min do 2ºT
Árbitro - Andre Luiz de Freitas Castro (GO)
Cartões amarelos - Bruno Alves, Régis e Rojas (SAO); Clayton (BAH)
Público - 43.550 torcedores
Renda - R$ 1.696.417,50
Local - Morumbi, em São Paulo (SP).