O São Paulo ainda quer deixar para trás o fantasma de 2017, em que o time deixou o torneio antes das oitavas de final. Caiu diante do Cruzeiro, na primeira de três eliminações sequenciais do time então dirigido por Rogério Ceni, que depois deu adeus ao Paulistão e à Copa Sul-Americana.
E além de superar a má fase, a busca pela conquista inédita da Copa do Brasil tem neste ano um elemento motivador a mais: o torneio aumentou a premiação para R$ 50 milhões para o campeão; o vice fica com R$ 20 milhões.
Nesta quarta-feira, o São Paulo tem a vantagem do empate, já que é visitante. Pelas novas regras do torneio, o jogo é só de ida, com mando de quem tem pior classificação no ranking da CBF. Ao Madureira, que demitiu o técnico PC Gusmão após derrota para o Fluminense no Estadual, só interessa a vitória.
Com aval da CBF, o time escolheu fazer mando no estádio paranaense. Incentivos financeiros de grupos empresariais de São Paulo pesaram na escolha. Mais de 20 mil torcedores são-paulinos devem assistir ao jogo em Londrina.
Em campo, a única alteração do São Paulo em relação ao clássico contra o Corinthians é a ausência do volante Petros, que cumpre suspensão de dois jogos pela expulsão na última rodada do Brasileirão do ano passado. Sem ele, Dorival Junior aposta em Araruna e tem Hudson no banco de reservas.