Odair Hellmann não é mais o treinador do Santos. O técnico não resistiu à sequência negativa e foi demitido nesta quinta-feira (22), um dia depois da derrota para o Corinthians por 2 a 0, na Vila Belmiro, pela 11ª rodada do Brasileirão.
Com o resultado diante do rival no clássico paulista, o Santos chegou a nove jogos sem vencer -- o último resultado positivo foi em maio, na vitória por 1 a 0 diante do Vasco, fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro.
O Santos Futebol Clube comunica que Odair Hellmann não comanda mais o elenco profissional. O técnico assinou oficialmente nesta quinta-feira (22) sua rescisão contratual em comum acordo com o clube.
Contratado em novembro de 2022, vindo do Al-Wasl, dos Emirados Árabes Unidos, Odair tinha contrato válido até o fim deste ano. Durante a passagem, ele somou 11 vitórias, 11 derrotas e 12 empates nos 34 jogos em que esteve à beira do gramado.
As eliminações na Copa Sul-Americana e na Copa do Brasil, somadas ao desempenho abaixo do esperado no Brasileirão e a pressão da torcida, tornaram a situação insustentável para o treinador.
Outros três profissionais deixam a equipe junto com Odair: o preparador físico Rogério Dias e os auxiliares Maurício Dulac e Fábio Moreno. O coordenador técnico Paulo Roberto Falcão, contratado junto com o treinador, segue no clube, até o momento.
Agora, a diretoria deve analisar as opções disponíveis no mercado para escolher quem será o próximo a ocupar o cargo.
Santos teve bastidores agitados antes de oficializar demissão
Já era notável desde a noite de quarta-feira, após a derrota para o Corinthians, que a permanência de Odair Hellmann no cargo de treinador do Santos era insustentável. Ele vinha sendo alvo de protestos por parte da torcida, e foi xingado durante a partida.
Depois de todos esses episódios, houve uma reunião para definir a saída do treinador. O contrato de Odair precisou ser rescindido, já que o vínculo tinha duração até o fim deste ano.
O Santos via um impasse na demissão por questões financeiras. Há uma multa rescisória prevista no contrato, e o clube terá de arcar com mais seis meses de salário ao profissional.