A derrota do Santos para o Bragantino por 2 a 0, neste domingo (28), interrompeu a sequência no Brasileirão da equipe alvinegra de três jogos sem perder. No entanto, o principal problema foi o futebol apresentado no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. Odair Hellmann admitiu que o time não fez um bom jogo.
- Realmente hoje a gente não fez uma boa partida. Fomos muito abaixo daquilo que vínhamos apresentando no Brasileiro. Falando do jogo, para explicar, até os 20 minutos do primeiro tempo, a chance mais clara (de gol) quem teve fomos nós. A gente roubou e tivemos a bola limpa do jogo para sair na frente A partir daquele momento, não sei o tempo exato, mas mais ou menos a partir dos 30 minutos, eles mudaram um pouco a saída inicial, e a gente começou a desencaixar a saída de bola. Eles tiveram mais volume e logo fizeram o primeiro gol - disse o treinador em coletiva após a
partida.
Outro ponto citado pelo técnico depois do revés fora de casa foi a bola parada. O setor defensivo voltou a ser uma preocupação, principalmente porque o time santista ficou quatro jogos sem sofrer gols.
- Então, a gente foi muito abaixo em relação à intensidade e posse de bola. Isso nos trouxe muita dificuldade e entrou bem especificamente para característica da equipe do Bragantino, que é uma equipe de posse, e eles tiveram o controle da bola. E aí vai dificultando… Um dos gols que levamos foi após uma cobrança de lateral e o segundo gol após uma cobrança e rebote de escanteio. Então também são detalhes que nós temos que retomar, porque a gente não vinha tomando gol de bola parada - ponderou.
O Alvinegro tem um compromisso importante na quarta-feira (31), quando visita o Bahia, em Salvador, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Na visão de Odair, a equipe precisa se recuperar do “baque” deste domingo para encarar o próximo adversário.
- Hoje eu espero que tenha sido hoje a nossa oscilação, e que a gente retome o nosso padrão a partir de quarta-feira. o que a gente tem que voltar a ter a partir de quarta-feira é a nossa intensidade - acrescentou.