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Ex-América, Messias usará camisa 24 no Santos: 'Preconceito ultrapassado'

Durante apresentação nesta terça-feira (20/12), o zagueiro Messias afirmou que o preconceito com o número 24 é 'ultrapassado'

20/12/2022 17:20 / atualizado em 20/12/2022 18:08
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Apresentação do zagueiro Messias, ex-América, no Santos
foto: Ivan Storti/Santos FC

Apresentação do zagueiro Messias, ex-América, no Santos

Novo zagueiro do Santos, Messias falou nesta terça-feira sobre a sua escolha pela camisa 24. O jogador de 28 anos revelou que se inspira no ex-jogador de basquete Kobe Bryant e deixou o preconceito em relação ao número para trás.

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"Eu sou um fã do Kobe Bryant, li alguns livros dele já. Acho que ele se eternizou com esse número e com o 8 também, mas fiz a escolha pelo 24. No nosso país temos um pouco de preconceito com esse número, mas isso já é ultrapassado. Acredito que pela mentalidade do Kobe e pela história que ele tem eu fiz essa escolha. Espero ser feliz com o número", disse.

Kobe Bryant foi um dos maiores ícones da história do basquete. Ele foi cinco vezes campeão da NBA e somou duas medalhas de ouro nas Olimpíadas. O ex-jogador morreu no dia 26 de janeiro de 2020, após um acidente de helicóptero.

O estigma em torno do número 24 é antigo e transcende a vida cotidiana no Brasil, país onde a homofobia é crime desde meados de 2019, mas que diariamente registra ataques a homossexuais e transexuais.

A origem deste preconceito se deve ao Jogo do Bicho, prática ilegal que surgiu em 1892 em que o veado representa esse número.
 
 
 

Hobbies


Ainda em sua apresentação, Messias falou sobre as suas atividades favoritas quando não está treinando ou jogando futebol. O zagueiro, inclusive, utiliza esses hobbies para evoluir dentro de campo.

"Hoje gosto muito da leitura e da música, toco cavaco e banjo. Isso são meus hobbies, quando estou em casa e minhas filhas não estão dormindo toco um banjo. Quando elas estão dormindo não tem como. Faço minhas leituras, gosto de ler. Isso acrescenta muito na minha vida, como pessoa e como profissional. Procuro evoluir a cada dia não só como atleta, mas como pessoa, como pai, marido, filho", finalizou.
 
 

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