Logo no começo do jogo, aos 22 minutos, o capitão do Peixe, Sandro Perpétuo, teve problema no músculo posterior da coxa e precisou ser substituído por Andrey Quintino. A primeira etapa ficou marcada por muito equilíbrio. Em um jogo apertado, as primeiras grandes oportunidades foram do Mirassol, aos 30 e aos 32 minutos, ambas defendidas por Diógenes.
Aos 38 minutos do primeiro tempo, porém, o Santos abriu o placar. Lucas Pires levou para o fundo pela esquerda e cruzou na medida para Rwan Seco, que cabeceou para baixo, no canto do gol do Mirassol, para colocar o Peixe em vantagem.
Antes de o jogo ir para o intervalo, um lance polêmico ocorreu envolvendo a arbitragem. Frank foi derrubado por Jair dentro da área, mas o juiz assinalou falta para o Mirassol, alegando que o toque foi fora da grande área. Na cobrança, Tota chutou para fora e, assim, o primeiro tempo terminou com 1 a 0 para o Santos.
Na volta para a segunda etapa, o Peixe demorou apenas sete minutos para ampliar. Edcarlos passou de peito para Lucas Barbosa, que encontrou Rwan Seco dentro da área. O atacante limpou a marcação e bateu para o fundo das redes, dando maior tranquilidade para a equipe santista na partida.
Aos 30 minutos do segundo tempo, porém, o Mirassol diminuiu. Em cobrança de falta pela esquerda, Wesley cruzou fechado e Gabriel Tota apareceu para cabecear para o fundo das redes.
O Mirassol seguiu pressionando e, aos 43 da etapa final, Pedro Rinaldi subiu mais que a marcação e cabeceou para fazer o gol de empate, levando o jogo para os pênaltis. O time foi recompensado pela pressão constante e buscou a reação nos minutos finais.
Nos pênaltis, Diógenes defendeu as cobranças de Gabriel Tota e Moreira e Wesley bateu de cavadinha por cima do gol. Com três cobranças perdidas pelo Mirassol, Lucas Barbosa converteu o quarto chute do Santos e classificou a equipe alvinegra.