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Marinho garante permanência no Santos e lamenta fase ruim no Brasileiro

Após empate com São Paulo, atacante descartou saída do Peixe

Agência Estado
Na mira do futebol árabe, Marinho descartou saída e foca em ajudar o Santos na Série A - Foto: Ivan Storti/Santos
O atacante Marinho adotou um tom de prestação de contas nesta quinta-feira após o empate do Santos com o São Paulo por 1 a 1, no Morumbi. Ele concedeu entrevista na saída de campo e não se esquivou das perguntas. Garantiu que vai permanecer no clube da Vila Belmiro e lamentou tanto o empate quanto a situação difícil do time na tabela do Brasileirão, perto da zona de rebaixamento.



"O Santos é muito grande para estarmos nessa situação. O torcedor cobra com razão. E eu queria falar que temos uma norma aqui dentro, que as pessoas escolhem quem vai falar aqui (na entrevista pós-jogo). Não é a gente que escolhe. Escolhem lá dentro e escolheram o Velázquez nos últimos tempos. Os líderes colocam a cara para bater também. E podemos fazer muito mais", disse o atacante.

Além de assumir parte da responsabilidade pelos resultados negativos do time na temporada, Marinho confirmou que vai seguir no Santos, apesar das especulações recentes sobre uma possível ida para o futebol árabe. "Estou no Santos, é minha casa. Meu contrato é até o final de 2022. Estou muito feliz e vamos embora".

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O atacante vive temporada abaixo do esperado, o que contrasta com suas grandes performances no ano anterior, quando liderou o Santos no vice-campeonato da Copa Libertadores. O jogador sofreu com lesões e perdeu rendimento ainda sob o comando do técnico Fernando Diniz, que deu lugar a Fábio Carille.



O novo treinador precisou esperar cinco jogos para ver a equipe balançar as redes pela primeira vez sob o seu comando. "Sabíamos que seria um jogo difícil. Viemos para vencer, temos que somar pontos nessa fase do campeonato. A torcida nos incentivou, apoiou, e o que podemos fazer é mostrar que estamos juntos com a torcida. Vamos precisar deles", afirmou Marinho.

O jogo desta quinta foi o primeiro clássico com presença da torcida nas arquibancadas em São Paulo desde o início da pandemia de covid-19, em março de 2020.