"Fomos eliminados, infelizmente. Todos tristes, chateados, mas eu quero contar uma cena de terror que passei na minha vida e jamais imaginaria que fosse passar por isso. Estava chegando próximo ao hotel e acredito que três ou quatro carros me seguiam. Parei no sinal, me fecharam e começaram a quebrar meu carro, chutar, amassar, dizer que eu ia morrer. Aquela tortura que fazem quando as coisas não vão bem. Fiquei triste e chateado. Contando alto, dez pessoas, dez torcedores, dez vândalos", disse.
"Torcida tem direito de cobrar, fase não é das melhores, mas isso não justifica o que eu passei. Primeira vez em 15, 20 anos de carreira. É muito triste passar por isso. Torcida pode ir no CT, em qualquer lugar cobrar, xingar, mas agredir, quebrar carro e tacar o terror não cabe mais no futebol. Não vai haver punição. Poderia ter acontecido qualquer coisa comigo. Sorte que encontrei um policial no caminho ao hotel e me escoltou. Fica minha indignação. Estamos cansados e sabemos que alguns fazem isso quando as coisas não vão bem. Meia dúzia que não representa a torcida do Santos e outros clubes", acrescentou.
Logo depois se pronunciar sobre o ocorrido em suas redes sociais, o jogador recebeu o vídeo do momento em que sofreu o ataque e o postou em seu Instagram. "Obrigado Deus pelo seu cuidado e proteção", escreveu Tardelli.
Logo depois se pronunciar sobre o ocorrido em suas redes sociais, o jogador recebeu o vídeo do momento em que sofreu o ataque e o postou em seu Instagram. "Obrigado Deus pelo seu cuidado e proteção", escreveu Tardelli.
Após a eliminação do Santos na Copa do Brasil, torcedores do time paulista foram até a Vila Belmiro protestar. Jogadores foram chamados de vagabundos, entre outras agressões verbais. Tardelli estreou justamente no jogo contra o Furacão. Ele entrou no segundo tempo, mas não conseguiu se destacar em campo.