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Santos prevê mais de uma venda para 'respirar' no segundo semestre

Última grande negociação do Peixe foi em 2018, quando vendeu Rodrygo ao Real Madrid

Gazeta Press
Santos precisará vender jogadores para manter as contas em dia - Foto: Ivan Storti/Santos FC
O Santos prevê a necessidade de mais de uma venda para respirar financeiramente no segundo semestre. A última grande negociação foi a de Rodrygo ao Real Madrid, em 2018, por R$ 175 milhões.


O Peixe ainda não sabe ao certo o impacto causado pela paralisação no futebol brasileiro durante a pandemia do novo coronavírus, mas já tem pouquíssimo dinheiro à disposição e pagou a folha salarial de abril com 70% de redução ao elenco.

Dessa forma, o alvinegro está ansioso para a reabertura da janela internacional de transferências, em julho. O zagueiro Lucas Veríssimo e o meia-atacante Yeferson Soteldo são vistos como principais ativos no mercado.

O Santos recusou, recentemente, propostas de 10 milhões de euros (R$ 60 mi) por Veríssimo e 15 milhões (R$ 90 mi) por Soteldo. O Peixe espera números semelhantes, mas teme valores menores por conta da crise mundial.

Com poucas receitas, o alvinegro busca acordos por dívidas, com pagamento no segundo semestre, já contando com essas negociações. Sem elas, o déficit do ano seria enorme.

O Santos responde a ações na Fifa por débitos, como nos casos de Cleber Reis com o Hamburgo, Felipe Aguilar no Atlético Nacional, Soteldo no Huachipato e Luan Peres no Brugge. O Peixe está proibido pela Fifa de registrar novos atletas. Em contrapartida, o alvinegro aguarda por decisão a favor da federação pela ida forçada de Cueva ao Pachuca.