No entanto, Jesualdo ainda acredita que o Peixe tem que evoluir em diversos aspectos, dentre eles a busca por uma identidade. Na opinião do técnico, é preciso criar padrões que possam ser identificados por quem assiste às partidas.
"É preciso criar uma identidade, processos que identifiquem essa equipe e introduzir os jogadores nesse processo. Quando uma pessoa percebe que a equipe tem uma identidade, que consiga identificar como o Santos… É criar identidade, solidificar identidade, e com os mesmos jogadores, eles se movimentarem de forma diferente em um quadro tático que já podem fazer", pontuou o técnico.
Ao contrário de Sampaoli no ano passado, Jesualdo opta por manter uma base titular em todas as partidas, escalando o Peixe em um 4-3-3. Apesar de alguns jogadores formarem uma espinha dorsal da equipe, o treinador ainda não tem convicção de que tem um time titular definido.
Contra o Palmeiras, por exemplo, Soteldo foi deslocado pelo lado direito do campo. Além disso, com a ausência de Marinho, Jesualdo já testou diversas alternativas. Yuri Alberto foi o escolhido para atuar contra o Verdão, porém Arthur Gomes, Raniel e Kaio Jorge também já jogaram por ali.
Com o empate no clássico, o Santos chegou aos 12 pontos, na liderança do grupo A do Campeonato Paulista. O Peixe volta a campo nesta terça-feira, para enfrentar o Defensa y Justicia, na Argentina, às 15h30. A partida marca a estreia da equipe na Libertadores. Pelo estadual, o Santos terá pela frente o Mirassol, no sábado, às 19h30, na Vila Belmiro.