“O 4-3-3 me garante conseguir passar para outros sistemas com mais segurança. É um sistema que controla melhor os espaços. Para colocar o meu 4-3-3, preciso ter jogadores que consigam interpretar o que eu quero. O 4-3-3 torna-se menos forte quando se tem dois laterais fortes ofensivamente”, comentou.
Ao contrário de Sampaoli, que buscou ofensividade por parte de seus laterais, com Jorge e Pará (Victor Ferraz), Jesualdo não deve orientar seus defensores para atacar ao mesmo tempo. Com a saída de Jorge e Ferraz, o português contará com Felipe Jonatan e Pará como suas principais peças.
“Se não tenho dois meias que sejam fortes verticalmente, também. Sem um 5 (primeiro volante) de alta qualidade, também é difícil”, seguiu Jesualdo.
Em relação ao primeiro volante, o técnico tem duas opções com características diferentes. Alisson é o nome mais defensivo, com menos versatilidade que Diego Pituca, opção mais técnica. Para a vaga de meio campo, Sanchéz e Evandro devem se destacar na busca pela vaga; repetindo o meio-campo de Sampaoli.
“Se efetivamente os três da frente forem dois extremos (pontas) puros e um atacante… Não é o ideal. Por que não é o ideal? Para mim, os três da frente precisam ser atacantes, que saibam jogar fora e também dentro da área. Exemplos: Lisandro López e Ricardo Quaresma”, analisou.
Em relação ao trio de ataque, Jesualdo não necessariamente trocará os jogadores, mas sim suas funções em campo. Sampaoli gostava de escalar Marinho e Soteldo abertos na ponta, esticando o campo e buscando espaço para infiltração dos meias. Com o português, os atacantes não deverão ficar presos em uma função, variando entre as laterais e o meio do ataque.