"Eu sou o maior responsável. Se alguém tem de ser cobrado, sou eu. Sou o comandante e quem responde é o comandante. Não sei dar um motivo de termos caído de produção, de repente, por ter saído lá de trás, conseguir uma arrancada e chegar a uma luta por vaga, achou-se que já tinha feito obrigação e não é assim. Futebol tem que provar todo dia, é roda gigante", tentou explicar Cuca em coletiva de imprensa após a partida.
Por causa de suspensões, lesões de jogadores como os zagueiros Luiz Felipe e Lucas Veríssimo, e convocações dos estrangeiros Bryan Ruiz, Carlos Sánchez e Derlis González, o técnico escalou times remendados nas três últimas rodadas. Outra baixa foi a do defensor Robson Bambu, que encerrou contrato no sábado passado e não é mais atleta do clube.
"Temos de levar em consideração os desfalques. É muita mexida, mas não serve como desculpa.
Abatido, Cuca citou a presença do presidente do Santos, José Carlos Peres, no vestiário após a partida. "Tivemos uma reunião longa. O presidente está aí. Eu estou muito sentido. Não esperava que a gente jogasse um segundo tempo como jogamos", lamentou.
Para Cuca, é preciso valorizar a arrancada que o time conseguiu na primeira metade do returno, responsável pela equipe estar livre do rebaixamento. "Nós temos de dar graças a Deus que nós demos aquela arrancada fantástica e nos livramos da luta lá embaixo. Hoje, se estivéssemos naquela situação, seria difícil levantar o astral e partir para a recuperação. Hoje, não fomos merecedores de estar no Santos. Foi um jogo que deixamos uma dívida muito grande com o torcedor", afirmou o técnico..