"Lamentavelmente dois movimentos estranhos foram percebidos no cadastro dos sócios, visando dar possibilidade de votos a pessoas que não a tinham. Ambos os movimentos foram descobertos essa semana, analisados com cuidado e serão entregues à Polícia Civil de Santos na manhã desta sexta-feira", afirma um trecho da nota divulgada pelo Santos, que espera, agora, a realização de uma investigação para determinar se foram cometidos crimes.
"No total, mais de 500 nomes estão em condições suspeitas, e por isso a direção do Clube, com todas as provas e testemunhas, irá pedir abertura de inquérito policial para apurar a possível prática dos delitos de estelionato e falsidade ideológica", acrescentou.
Nota Oficial %u2013 Denúncia à Polícia: https://t.co/7Y2gGEbQOB
— Santos Futebol Clube (@SantosFC) 21 de setembro de 2018
Peres foi eleito para a presidência do Santos em dezembro de 2017, com um mandato de três anos. O dirigente, porém, está rompido com o seu vice, Orlando Rollo. E eles têm trocado acusações nas semanas recentes, em um cenário de caos político no clube.
"Todos os procedimentos para manter e preservar a lisura da votação estão sendo feitos. Não com a intenção de ver um dos lados vencedor, mas apenas para que o resultado da urna seja, de fato, a decisão real do associado santista. E não de sistema que tenta tomar o poder das formas mais espúrias possíveis como fraude, estelionato, intimidações e pagamento em escala de sócios inadimplentes", conclui o comunicado oficial.
Apesar dos graves problemas fora de campo, o Santos tem se recuperado na temporada. Há seis jogos invicto no Campeonato Brasileiro, o time deixou a briga contra o rebaixamento e ocupa a nona colocação com 32 pontos. O seu próximo compromisso vai ser no domingo, no Mineirão, contra o Cruzeiro, pela 26ª rodada.