Na visão do Peixe, é aguardada a carta com a oferta oficial do que foi prometido numa reunião em São Paulo, na última segunda-feira: 9 milhões de euros (quase R$ 40 mi) limpos, equivalentes aos 80% dos direitos econômicos pertencentes ao alvinegro – o zagueiro tem 10% e dois empresários dividem 5%.
Enquanto isso, pessoas envolvidas na negociação reclamam da falta de um documento exigido pelo Zenit. Os russos teriam pedido uma declaração sobre os 9 milhões de euros solicitados na transação. O atestado garantiria o “sim” como resposta, sem qualquer contraproposta futura.
Veríssimo esteve perto de ser negociado com o Torino-ITA, em julho, mas o alvinegro impôs condições e o negócio melou. A pedida foi de 10 milhões de euros (43,7 mi) apenas para o Santos, e os italianos pararam nos R$ 43,7 milhões no total, o que renderia R$ 35 mi ao Peixe. Em janeiro, o Menino da Vila também se aproximou da saída, e para outro clube russo: o Spartak Moscou. À época, o Peixe aceitou 7,5 milhões de euros (R$ 32,8 mi), porém, um desacerto entre empresários e um intermediário pôs fim às tratativas.
Como estava em processo de negociação durante a pausa para a Copa do Mundo da Rússia e não viajou para amistosos no México, Lucas Veríssimo perdeu a posição de titular para Gustavo Henrique. Agora, ele se recupera de lombalgia e não deve enfrentar o Cerá nesta quarta-feira, em Fortaleza.
E mesmo com o empréstimo de David Braz ao Sivasspor-TUR, o Santos prometeu vender Lucas Veríssimo aos empresários. O técnico Cuca tem Gustavo Henrique, Luiz Felipe e Robson Bambu à disposição. Sabino, do sub-23, deve ser promovido.
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