“Temos procurado evoluir. Dentro do DNA Ofensivo, que temos buscado, queremos apoio do torcedor no momento ainda mais difícil da Libertadores. Precisamos muito deles. Foi triste hoje (quinta-feira), com o estádio vazio", disse Dodô, que relembrou a festa feita pela torcida no duelo com o Estudiantes, vencido por 2 a 0 em 24 de abril, e apontou que as vaias deixam as jovens promessas do elenco pressionadas.
"Contra o Estudiantes, estava uma atmosfera fantástica, talvez tenha sido o melhor jogo no ano. E hoje, com menos gente, foi com atmosfera um pouco menos bonita. A mensagem que eu quero deixar é: precisaremos de vocês.
Além disso, Dodô saiu em defesa do treinador. Ele revelou que quando estava na Sampdoria, o seu último clube no futebol italiano, era orientado a adotar um estilo de jogo mais defensivo. E ele assegurou que a situação com Jair era a inversa, com os jogadores sendo incentivados a serem ofensivos e a também realizarem lances de efeito.
"Eu trabalhei na Sampdoria com um treinador que me fez crescer, dizia que eu tinha que ser menos brasileiro, menos bonito. Não estimulava o jogo plástico e bonito. E aqui no Brasil é o contrário. O Jair incentiva o Rodrygo e a todos para fazer lances plásticos. Eu mesmo protagonizei alguns. De fora, parece que ele tem cobrado para não fazermos, mas é o contrário. Na Itália, eu tinha que ser menos brasileiro possível e isso me deixava triste.
Além disso, Dodô lembrou que o Santos alcançou os seus objetivos recentes, como a classificação às quartas de final da Copa do Brasil e a passagem de fase na liderança da sua chave na Libertadores. "Também estamos alcançando objetivos, mesmo com problemas financeiros e sem ser apontados como favoritos", afirmou..