"O que o Jair fez no Botafogo foi algo que não se imaginava. Com o elenco que tinha, com as condições que o Botafogo tinha, conseguiu chegar longe na Libertadores, fez um belo trabalho. Mesmo sem título, temos que reconhecer o trabalho que foi feito com as peças que tinha. A gente espera que aqui ele possa dar continuidade, é um treinador jovem, que estudou. Vamos assimilar a filosofia dele para brigar por títulos", disse, destacando o bom trabalho desenvolvido pelo treinador no Botafogo.
Renato lembrou que Jair Ventura apostou em vários jovens na sua passagem pelo Botafogo e previu que a situação deverá se repetir no Santos, até pela filosofia do clube em dar chance aos jogadores formados nas divisões de base. Além disso, os problemas financeiros do clube devem até aumentar o uso dessa política em 2018 no time.
"Peguei o Jair como auxiliar do Oswaldo (de Oliveira), no Botafogo.
Se Renato se reencontrou com Jair Ventura na reapresentação santista, ele também perdeu um amigo de longa data, Elano, que foi seu parceiro meio-campo santista durante anos e vinha atuando como auxiliar técnico, até ser demitido. E o volante lamentou a mudança. "A gente sabe que o futebol é assim e as reformulações acontecem. A gente perde jogadores e pessoas da comissão. Ficamos um pouco chateados, mas temos de seguir", comentou.
Sem Elano, Renato agora torce para outro companheiro do passado retornar ao Santos. O atacante Robinho está livre após o encerramento do seu contrato com o Atlético Mineiro e o volante, de 38 anos, garantiu que ele será muito bem recebido caso seja contratado.
"Isso fica a cargo da diretoria. Eu particularmente adoro o Robinho. Gostaria que ficasse sempre aqui, mas são coisas do futebol que aparecem. Se vier, será recebido de braços abertos, porque é um grande jogador. Quando joga aqui, se sente em casa", concluiu Renato..