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Santos acerta patrocínio com a Caixa

Após longa negociação, ficou definido que clube receberá R$ 16 milhões

Gazeta Press
Santos tem contrato de R$ 16 milhões com a Caixa Econômica - terceiro maior valor do país - Foto: Ivan Storti/SantosO Santos enfim terá um patrocínio máster definitivo na camisa, algo que não ocorre desde 2013, quando o vínculo entre o clube e o BMG terminou. Nesta segunda-feira, o Peixe acertou um contrato de R$ 16 milhões com a Caixa, válido até o 31 de dezembro deste ano. A informação foi confirmada pelo presidente alvinegro Modesto Roma Júnior em contato com a reportagem.
Para fins de comparação, o Santos receberá mais que o Cruzeiro (com contrato de até R$ 12,5 milhões) e, potencialmente, o mesmo que o Atlético - que receberá os mesmos R$ 16 milhões se vencer o Mundial, a Libertadores, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil. O valor fixo recebido pelos mineiros, conforme apurou o Superesportes, é de R$ 11 milhões.

O Santos já estampava a marca desde o final do ano passado, quando fez um acordo de três meses com Caixa ao valor de R$ 2 milhões. A experiência agradou o banco estatal, que mostrou interesse em negociar um contrato mais longo. Modesto Roma Júnior conduziu diretamente as negociações e chegou a ir à Brasília em janeiro para conversar pessoalmente com representantes do banco.

Inicialmente, o Peixe pediu R$ 18 milhões pelo acordo, entretanto a Caixa se assustou com o pedido e fez uma contraproposta abaixo do esperado pelo clube. Por causa disso, as negociações se arrastaram nos últimos meses. Todavia, as duas partes conseguiram chegar a um valor comum e selaram o convênio.

O contrato com a Caixa fará do Santos o terceiro clube que mais receberá dinheiro do banco estatal no país, ficando atrás apenas de Corinthians (R$ 30 milhões) e Flamengo (R$ 25 milhões). A marca estampará o espaço máster e as costas do uniforme santista.

O Alvinegro Praiano não tinha um patrocinador máster desde 2013, quando a BMG deixou o clube. De lá para cá, alguns patrocínios pontuais passaram pela parte nobre da camisa, mas nenhum definitivo. Em 2014, a Huawei chegou a fazer um acordo semelhante ao que a Caixa fez no ano passado. A empresa chinesa foi parceira por dois meses, porém não renovou o vínculo para 2015.