"Já falei pessoalmente com o presidente da FPF, pedindo o apoio da entidade em nossa queixa, e apresentaremos uma reclamação formal na CBF. Jogar em um campo como esse numa competição importante como a Copa do Brasil é algo incompreensível e que não pode ser admitido ou acontecer novamente", reclamou o dirigente, que chegou a enviar ofício à CBF pedindo o adiamento do jogo, não atendido.
Em seu site oficial, a Ponte Preta ainda postou várias fotos do gramado, do banco de reservas e também dos vestiários para apoiar a reclamação. O clube reclamou de lixo espalhado, buracos e formigueiro no campo, classificando a estrutura em geral como 'deplorável'.
O técnico Fábio Moreno seguiu o mesmo discurso, chamando a atenção para a perda do meia Renan Mota, que saiu lesionado por conta das condições do gramado. "Não sou de dar desculpas, sou de assumir a bronca no que me meto. Mas perdemos um jogador importante em decorrência do gramado. A gente nunca vai conseguir melhorar o futebol brasileiro jogando num gramado horroroso como esse. Fica impossível fazer uma jogada construída, trabalhar a bola. A gente faz um planejamento visando um bom jogo e encontra péssimas condições de trabalho."
Classificada à segunda fase, a Ponte Preta agora aguarda a definição do adversário, que sairá do vencedor do jogo entre Marília-SP e Criciúma-SC. O time catarinense joga pelo empate.