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Palmeiras adota 'lei do silêncio' após acusações, e Leila explica polêmica

Presidente falou antes do clássico contra o São Paulo pela ida das quartas de final da Copa do Brasil

05/07/2023 18:41 / atualizado em 05/07/2023 19:11
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Leila Pereira foi a única representante do Palmeiras a falar antes do confronto
foto: Icon Sport

Leila Pereira foi a única representante do Palmeiras a falar antes do confronto

Palmeiras não terá entrevistas após o clássico contra o São Paulo nesta quarta-feira (5), no Morumbi, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil. Apenas a presidente do clube alviverde, Leila Pereira, se manifestou antes da partida. Ele justificou a "lei do silêncio" para "blindar" elenco e comissão técnica.

O Palmeiras conviveu com polêmicas nos últimos dias. No domingo, depois do empate por 2 a 2 com o Athletico-PR com polêmica de arbitragem em razão da não expulsão de Zé Ivaldo por cotovelada em Endrick, o auxiliar João Martins disse que o "sistema" não queria que o time alviverde fosse campeão brasileiro novamente. Na segunda, CBF e clube trocaram acusações por meio de notas oficiais.

- Estou aqui para acompanhar o Palmeiras nesse jogo tão importante e achei uma boa oportunidade de falar com vocês da imprensa. Todas as vezes que o Palmeiras emite uma nota, essa nota é da presidente Leila Pereira. Nunca sai uma nota sem minha autorização e sem minha ideia. Quem transmite a ideia da nota sou eu. Mas achei importante a presidente falar com vocês - disse Leila.
 
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- Não terá coletiva, nossos atletas não vão falar, o João não vai falar. Isso não é uma retaliação à imprensa em hipótese alguma, tenho um respeito profundo pelo trabalho de cada um de vocês. Mas nesse momento, em virtude daquela nota tão pesada que a CBF emitiu, achei melhor blindar nosso elenco, jogadores e comissão técnica. Agora quem vai falar é a presidente. Nesses momentos, a presidente tem que se manifestar, sim - acrescentou.

Nesta quarta, o auxiliar João Martins daria entrevista coletiva depois do clássico, já que ele vai comandar o Palmeiras em razão da suspensão do técnico Abel Ferreira. A atitude do português no último domingo foi classificada pela CBF como "um desfile de grosserias e uma tentativa infantil e até xenofóbica de reduzir a relevância do futebol brasileiro na Europa, mostrando inclusive desconhecimento do próprio campeonato que disputa, que já teve tricampeões, bicampeões, com vários times ganhando seguidamente." Também por nota oficial, o Palmeiras retrucou, chamou a nota da CBF de "agressiva" e fez oito questionamentos à entidade.

Leila Pereira vê Palmeiras prejudicado


A presidente Leila Pereira também falou sobre os erros de arbitragem. A polêmica do último domingo foi porque o zagueiro do Athletico-PR Zé Ivaldo não recebeu o cartão vermelho pela cotovelada em Endrick logo aos três minutos. Nesta quarta, Leila reclamou e lembrou da polêmica da Copa do Brasil do ano passado, quando o Palmeiras foi eliminado pelo São Paulo com lance polêmico, sem a linha do VAR ter sido conclusiva na visão do clube.

- Tentei de outras formas resolver esse problema grave, não é a primeira vez que o Palmeiras é prejudicado. Ano passado vocês sabem muito bem que nós fomos retirados da Copa do Brasil por causa de um erro contra o Palmeiras, tivemos um prejuízo enorme financeiro, esportivo e até psicológico, porque trabalhamos muito, é um investimento muito grande de energia e de dinheiro, e por causa de arbitragem estamos sendo muito prejudicados - acrescentou a presidente.

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