O principal problema presenciado pela reportagem do Superesportes foi em relação às crianças. Muitos pais não tinham a biometria facial dos filhos cadastrada. Na tenda montada pelo clube, eles eram auxiliados.
Um pai, inclusive, cadastrou a própria biometria facial no ingresso dele e do filho. Ele conseguiu ser liberado após recorrer aos funcionários.
Outro problema era de quem havia cadastrado a biometria facial no site no sábado. A informação não constava na catraca, mas os funcionários entravam no sistema e confirmavam que o cadastro realmente tinha sido feito.
Nos últimos dias, vários torcedores reclamaram nas redes sociais sobre o sistema de cadastro da biometria. Neste domingo, porém, pelo que a reportagem do Superesportes presenciou, todos conseguiram acessar o estádio.
Palmeiras e WTorre: a polêmica sobre a entrada ao Allianz
O jogo contra o Coritiba foi o primeiro com a obrigatoriedade de todos os torcedores terem a biometria facial cadastrada, o que causou troca de farpas entre a presidente do clube, Leila Pereira, e a construtora WTorre.
O Palmeiras prometeu barrar os torcedores que não estiverem com a biometria facial cadastrada, enquanto a Real Arenas, empresa da WTorre, fez duras críticas à decisão do clube. A Real Arenas é a responsável por comercializar os ingressos para os clientes do programa "Passaporte", até então isentos do cadastro.