- O jogo ficou do nosso jeito depois da expulsão. Se previa difícil. Com um a mais, o jogo deveria ter ficado mais resolvido no primeiro tempo. Pelas oportunidades que criamos, deveríamos ter ido com um resultado mais gordo para o intervalo. No segundo tempo, na nossa forma de atacar e defender, subimos o Veiga e conseguimos fazer. Foi uma vitória justa que ficou facilitada pela expulsão - admitiu Abel Ferreira.
Se no primeiro jogo entre as equipes o Cerro deu trabalho e o Palmeiras buscou a virada por 2 a 1 no Morumbi, o duelo em Assunção foi completamente diferente. Com um a menos, o time paraguaio praticamente não atacou.
O gol aos 25 minutos do primeiro tempo deu ainda mais tranquilidade ao Palmeiras, que nem parecia se esforçar em campo. No segundo tempo, mais dois gols saíram de forma natural. O Cerro só assustou nas duas falhas de Luan nas tentativas de recuar a bola para Weverton.
- O futebol não é uma ciência exata, tem vida própria, tem momentos aleatórios. O jogo ficou muito favorável para nós por causa da expulsão, e isso não está no meu plano de jogo. Não chego e digo "vamos ficar tranquilos porque vamos jogar com um mais" - disse Abel Ferreira.
Palmeiras vive maratona de jogos
A rotação mais baixa no Paraguai pode ser fundamental para a sequência do Palmeiras. A maratona alviverde teve início em abril, com oito jogos no mês. Em maio, o time vai completar nove partidas até o dia 31.
Além disso, são quatro jogos seguidos fora de casa. Após o empate com o Santos e a vitória sobre o Cerro, o Palmeiras visita o Atlético-MG, pelo Brasileirão, e decide contra o Fortaleza, no Castelão, uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.