A defesa de Willian argumenta que ele não poderia entrar como parte na ação de Mayke, que cobra judicialmente mais de 7 milhões de reais após perder investimento em criptomoedas por indicação do atacante.
O relator Marcondes D'Angelo manteve a decisão de bloqueio mesmo após dois Agravos de Instrumento. O recurso é aplicado para o combate de decisões interlocutórias - aquelas tomadas dentro de processos sem sentença definida.
Segundo o processo, a WLJC Consultoria e Gestão Empresarial Ltda. atuava como captadora e intermediadora de investimentos.
Entenda por que Willian Bigode é processado
Em março, Mayke e Gustavo Scarpa moveram uma ação contra o ex-companheiro de Palmeiras, Willian, após perderem quase R$ 10 milhões em criptomoedas. Eles investiram R$ 4.083.000,00 e R$ 6.300.000,00 Xland Holding, respectivamente, após indicação do atacante. A promessa de retorno era entre 3,5% a 5,0% ao mês.
O resgate dos valores investidos deveria ter sido realizado no ano passado. No entanto, os jogadores alegaram que não conseguiram sacar o investimento.
Bigode é um dos proprietários da WLJC Gestão Financeira, intermediária dos jogadores fizeram os investimentos com a Xland Holding, enquanto a Soluções Tecnologia Eireli foi a responsável pelo recebimento e transformação da moeda corrente para criptomoedas.
Mayke, Gustavo Scarpa atuaram junto com Willian pelo Palmeiras. O lateral-direito segue no clube paulista, enquanto o meio-campista se transferiu para o Nottingham Forest, da Inglaterra, no fim do ano passado.