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Abel Ferreira diz que Brasil sofre de "doença positiva" com futebol

O técnico português ainda falou sobre as críticas que o atacante uruguaio Merentiel e o meia Bruno Tabata vêm sofrendo e saiu em defesa da dupla

05/09/2022 09:59
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O técnico português ainda falou sobre as críticas que o atacante uruguaio Merentiel e o meia Bruno Tabata vêm sofrendo e saiu em defesa da dupla
foto: Fabio Menotti/Palmeiras

O técnico português ainda falou sobre as críticas que o atacante uruguaio Merentiel e o meia Bruno Tabata vêm sofrendo e saiu em defesa da dupla


 
Há quase dois anos no Palmeiras, o técnico português Abel Ferreira já sabe bem como é a paixão e a exigência dos torcedores no Brasil. É só fazer uma partida ruim para as críticas, seja para o treinador ou algum jogador, aparecerem. Ele ainda exaltou a paixão que os brasileiros costumam ter por seus times e chamou isso de "doença positiva".
 
 

"O Brasil tem uma coisa mágica, uma doença. São todos apaixonados pelo futebol, uma doença boa. Lá (na Europa), é impossível um juiz torcer tanto para uma equipe. Na Europa, é difícil ir para jogos fora de casa e ter mais torcedores do que os da casa", afirmou Abel Ferreira, falando do fato de os torcedores do Palmeiras comparecerem em peso no jogo contra o Red Bull Bragantino, no sábado, em Bragança Paulista (SP).

"Porque os torcedores daqui gostam muito dos seus clubes. É uma doença positiva, nós precisamos dessa máquina. E eu sei muito bem como funciona essa máquina", prosseguiu o treinador.

O comandante alviverde falou ainda sobre as críticas que o atacante uruguaio Merentiel e o meia Bruno Tabata vêm sofrendo e saiu em defesa da dupla. "Eu já disse. Nós, no futebol e na nossa vida atual, vivemos uma hora como se fosse um minuto. Queremos tudo para ontem, queremos construir a casa do telhado para baixo. Não é assim que funciona", disse.

"Se fossemos todos tão exigentes com outros departamentos da sociedade nas nossas profissões como vocês são com os jogadores, treinadores, dirigentes, os agentes do futebol, tenho certeza que seríamos muito melhores, seguramente", completou.


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