O volante Felipe Melo voltou a jogar pelo Palmeiras no domingo depois de dois meses e 17 dias. Recuperado de uma fratura no tornozelo esquerdo, sofrida em uma partida contra o Vasco, no Rio de Janeiro, o jogador entrou em campo novamente pelo time alviverde no segundo tempo da derrota por 2 a 1 para o Ceará, em Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro.
O Palmeiras entra agora na semana decisiva da Copa Libertadores. No sábado fará a final da competição continental contra o Santos, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, e o técnico português Abel Ferreira espera contar com Felipe Melo. Elogiou o seu esforço para se recuperar antes do prazo inicialmente previsto de quatro meses, mas pediu calma com relação a seu retorno.
"O Felipe tem muita vontade, é um jogador que pode nos ajudar de várias maneiras. Metemos hoje (domingo) para o ver, mas temos todos que ter muita paciência. É um jogador que tem muita vontade, quer, mas temos que perceber que é uma ausência muito grande", observou.
"Partiu uma perna, não foi uma lesão muscular. Mas está aí, está para nos ajudar, ajudou-nos hoje. Seguramente não está para nos ajudar o jogo todo, mas pode estar para nos ajudar em minutos preciosos que possamos precisar", prosseguiu Abel sobre o volante.
Antes do Santos, o Palmeiras ainda entrará em campo pelo Brasileirão. Nesta terça-feira, enfrentará o Vasco, no estádio Allianz Parque, em São Paulo, em jogo atrasado da primeira rodada. Abel Ferreira Não levou para Fortaleza nove jogadores, que foram poupados: Weverton, Marcos Rocha, Luan, Viña, Danilo, Gabriel Menino, Zé Rafael, Willian e Luiz Adriano.
Questionado sobre o descanso aos titulares, o português não concordou e disse que apenas um jogador poderia ser considerado reserva: Gabriel Silva, centroavante de 18 anos.
"Quando o Weverton foi para a seleção, jogou o Jailson, quando o Viña foi convocado, entrou o Scarpa. A dupla de centrais (Gustavo Gómez e Alan Empereur) atuou contra o River Plate lá (na Argentina), o Mayke e o (Marcos) Rocha se revezam, o Patrick (de Paula) tem revezado com o Zé. O único jogador que posso referir que não é titular foi o Gabriel Silva, um garoto atuou na frente, como o Fabrício e o Pedro (Acácio). São garotos com vontade, mas temos de competir para ganhar", explicou.
"Não gosto muito quando se fala em titulares, a estrela é a equipe. Isto é a máxima força, futebol físico e em uma densidade competitiva de loucos, que não existe em lugar nenhum, temos de pensar. Ter 10 jogos no mês é inacreditável. Temos de usar nossa capacidade de superação", completou.