Luxa foi um dos precursores da utilização de roupa social por parte dos técnicos brasileiros durante os anos 1990 e costumava trabalhar, inclusive, de gravata. Contra o Santos, diferentemente dos últimos jogos pelo Palmeiras, ele trocou o uniforme do clube por um blazer.
“Se você quiser, volto a usar a camisa do Palmeiras. Achou feio?”, brincou. “Existe uma conversa interna aqui e até estou errado, porque deveria ter colocado a camisa do Palmeiras para dar entrevista. Mas quis vir rápido. O Vanderlei Luxemburgo sempre foi assim. Voltei a ser o que eu era, usar um blazer. E não é vagabundo, não!”, sorriu.
Descontraído, o elegante Vanderlei Luxemburgo também falou sobre as recentes provocações ao Palmeiras de flamenguistas como Rafinha e Gabigol. Para o técnico, que tem carinho pelo time rubro-negro, a postura dos rivais deve ser considerada normal.
“Sem isso, o futebol é chato pra cacete. Precisa parar com essa coisa de que futebol deve ser um exemplo para a sociedade. Quem tem que ser exemplo são os políticos. Rafinha, Gabigol, eles tomam chopinho por aí, rapaz. Se encontram e tomam um chopinho os jogadores do Palmeiras, do Corinthians, do Flamengo”, declarou.
Com 17 pontos, dois a menos que o Santo André, o Palmeiras permanece na vice-liderança do Grupo B do Campeonato Paulista. Às 19h15 (de Brasília) desta quarta-feira, em sua estreia no Grupo B da Copa Libertadores, o time dirigido por Luxa enfrenta o Tigre, na Argentina.