Em entrevista, Juliano, o único jogador a superar essa marca, deu conselhos à nova joia e traçou semelhanças com a sua trajetória no clube.
Em agosto de 1998, pela Copa Mercosul, Juliano marcou o quinto na goleada de 5 a 0 sobre o Nacional do Uruguai, em pleno Estádio Centenário, em Montevidéu. Aos 16 anos, 11 meses e 23 dias, ele tornava-se o atleta mais jovem a balançar as redes pelo Verdão.
"É muito gratificante fazer parte da história de um clube como o Palmeiras. Mesmo que seja um pedacinho pequeno da história, mas até agora sou o detentor dessa marca. Para mim é uma marca na carreira muito importante", diz o ex-Palmeiras.
Juliano conta que um dos "mais velhos" que ele ouvia em sua época de Palmeiras era o meia Alex, principal referência técnica daquele elenco. No plantel atual, enxerga que Dudu pode ser uma das referências para Verón.
Mesmo fora dos gramados, o ex-jogador continua acompanhando o Palmeiras e as suas categorias de base. Avaliando o bom ano dos garotos da Academia, ele pede para que as joias sejam mais aproveitados pelo elenco profissional do clube.
"O Palmeiras sempre teve uma base forte. Agora chegou em quase todas as finais estaduais. É um sinal de que o trabalho vem sendo bem feito. Mas acho que os jovens deveriam ter uma vivência maior com o elenco profissional, para vislumbrar essa possibilidade de estar lá um dia. Está aí o Verón de exemplo, mas não tem só ele. Vi as duas finais do sub-20 e você vê muita qualidade nos meninos. Acredito que eles tenham que dar essa possibilidade para os garotos", pediu.
Hoje fora dos gramados, Juliano quer seguir dentro do futebol como treinador. O ex-atacante está em processo para tirar o certificado da Licença B da CBF, e deseja seguir com trabalhos em categorias de base.