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No dia do anúncio do acerto com o Palmeiras, Mano voltou a usar o Twitter. O treinador não publicava nada nas redes sociais há quase dois anos e resolveu atualizar a rede social com duas mensagens. "Grandes sonhos precisam de grandes decisões. Ao Palmeiras e a torcida Palmeirense o meu sim: 'Sou Palmeiras, sim senhor!'", escreveu, com referência à música cantada pela organizada Mancha Alviverde.
Logo depois o treinador voltou a publicar nas redes sociais. "Vamos trabalhar cada segundo para conquistarmos esse sonho juntos. Nossos adversários têm que ser os outros", comentou. Em resposta, o perfil oficial do Palmeiras reforçou o recado: "Estamos juntos!". Mano só começou a trabalhar no clube nesta quinta-feira, quando foi apresentado e depois, comandou o primeiro treino.
Mano buscou conhecer melhor o elenco e se cercar de informações. O treinador conversou bastante com o treinador do sub-20 do Palmeiras, Wesley Carvalho, com quem tem contato desde 2000. Os dois se conheceram naquele ano, quando ambos dirigiam equipes sub-17 e se enfrentavam em competições da categoria. Mano trabalhava no Inter, enquanto o colega estava no Vitória.
O novo técnico foi recebido na Academia de Futebol pelo diretor de futebol Alexandre Mattos e pelo presidente do clube Maurício Galiotte. Ao se apresentar para a entrevista coletiva, Mano contou ter estudado a história do Palmeiras e citou, por exemplo, as duas Academias de Futebol, ao inclusive mencionar os dois respectivos treinadores.
O comandante alviverde também tentou quebrar o clima negativo no clube ao evitar se aprofundar nos protestos recentes e na saída do antecessor, Luiz Felipe Scolari. Mano buscou ainda agradar a imprensa, ao descartar vetar entrevistas dos jogadores na saída do primeiro tempo e prometer permitir a realização de entrevistas exclusivas com os atletas, algo vetado meses atrás.
Na rotina do clube o treinador quer voltar a abrir treinos para os jornalistas a partir da próxima semana, prática descartada por Felipão desde agosto do ano passado. "Não costumo enxergar inimigos onde não tem. Não acho que a imprensa seja meu maior adversário. Não vou proibir entrevistas exclusivas, porque esse não é o meu trabalho", disse Mano.