Nota oficial sobre transmissão do Campeonato Brasileiro %u27A4 https://t.co/wXIAtW07EZ pic.twitter.com/6WkJiX6lv2
%u2014 SE Palmeiras (@Palmeiras) 23 de maio de 2019
"Tivemos os nossos pleitos atendidos a contento e assinamos um contrato com duração de seis anos", disse, em nota oficial, o presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte. "Quero agradecer ao torcedor palmeirense, que compreendeu a importância de todo esse processo e esteve sempre ao nosso lado durante a negociação, sendo fundamental e determinante para o sucesso dessa operação", completou.
O primeiro passo para a negociação avançar foi a Globo aceitar a exigência do Palmeiras de não ter um redutor no contrato para TV aberta. O valor com 20% de desconto (R$ 9,6 milhões em vez de R$ 12 milhões) havia sido proposto para todas as equipes que decidiram fazer acordos com a Turner para TV fechada. A Globo justificou que a diferença servia para compensar o impacto aos negócios da empresa gerados pela presença dos jogos em uma empresa concorrente.
Para TV aberta, a Globo dividiu os R$ 600 milhões com 30% do total pago de acordo com o desempenho do campeonato, 30% referente à quantidade de partidas exibidas e os 40% restantes divididos igualmente. Esta última parte corresponde a R$ 12 milhões, valor pelo qual o Palmeiras brigou para não ter a incisão do redutor, como estava previsto inicialmente.
O segundo passo rumo ao acordo final foi sobre o pay-per-view. O Palmeiras discordava do fatiamento do total de R$ 650 milhões destinados para o contrato. Desse total, Flamengo e Corinthians receberiam cada um R$ 120 milhões, o equivalente a 18,5%.
A diretoria palmeirense questionava os critérios que norteavam essa divisão. Um dos parâmetros era a Globo destinar recursos de acordo com a quantidade de torcedores de um determinado time que era assinante do pacote. Na opinião do Palmeiras, um jogo do time pode atrair audiência mesmo de pessoas que sejam apoiadores de outras equipes ou estejam interessados no impacto do resultado daquela partida para a tabela.