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"Neste ano, a Libertadores chega à fase semifinal seguindo o que ocorre na Liga dos Campeões há muito tempo: sem surpresas, com a presença dos times grandes e ricos do continente. Já nas oitavas de final, ocorreu movimento semelhante, sendo o Tucumán o único intruso entre as equipes de tradição e com melhor situação financeira", diz Carlezzo. "O dinheiro falou mais alto, contrariando os resultados dos últimos cinco anos quando clubes pequenos avançaram às semifinais e à própria final", lembra.
Outra parte das receitas do Boca vem dos associados. O clube possui cerca de 98 mil sócios, que geram 900 milhões de pesos anuais (R$ 90 milhões). Nas últimas duas temporadas, a equipe teve 400 milhões de pesos de lucro (R$ 40 milhões).

O Palmeiras também tem um patrocinador forte. A Crefisa e a Faculdade das Américas investem R$ 78 milhões anualmente, montante destinado ao contrato de patrocínio, ajuda em pagamentos de salários de jogadores e premiação. Trazida durante a gestão do presidente Paulo Nobre, em 2015, a empresa vem sendo um dos pilares desde que a parceria foi firmada. Nos últimos anos, o time contou com a parceira para trazer Dudu, Felipe Melo, Lucas Lima e Borja, entre outros. Reforços como Diogo Barbosa, Marcos Rocha, Weverton e Emerson Santos chegaram com os recursos do clube.
Embora tenha caído na Copa do Brasil, o Palmeiras está firme na Libertadores. Venceu todos os jogos fora de casa, fez a melhor campanha e, por isso, fará a final em casa, caso se classifique. É favorito à conquista do Brasileiro com 77% de chances. A vantagem para o segundo colocado é de quatro pontos, faltando oito rodadas para o fim. "Espero ser campeão em pelo menos um torneio", diz Scolari.
O confronto desta quarta-feira vai além da equação entre investimentos realizados e títulos obtidos. O jogo tem história e mística. Em 1994, o Palmeiras aplicou 6 a 1 no Boca pela primeira fase da Libertadores. A derrota dos argentinos é, até hoje, o maior revés do clube na competição sul-americana.
Após eliminar o Corinthians na semi da Libertadores de 2000, o Palmeiras enfrentou o Boca na final. No Morumbi com 75 mil pessoas, as equipes empataram em 0 a 0 e levaram a decisão aos pênaltis. Deu o time de Riquelme. A história se repetiu no ano seguinte, desta vez na semifinal. Após 2 a 2 na Bombonera, o Palmeiras tinha a chance decidir em casa. Novo empate em 2 a 2 no tempo normal em jogo confuso. O Boca passou de novo nos pênaltis e foi campeão.
O único setor que apresenta dúvidas em relação à escalação é a defesa. Como Antônio Carlos e Edu Dracena, defensores que vinham atuando na Copa do Brasil e na Libertadores também jogaram pelo Campeonato Brasileiro, Felipão poderá escalar os outros dois zagueiros: Luan e Gustavo Gómez.
O primeiro vem sendo capitão da equipe no Brasileiro enquanto o paraguaio cumpriu suspensão por acúmulo de cartões amarelos. Na prática, o treinador tem escalado os quatro zagueiros independentemente da competição. Nesse aspecto, ele avalia principalmente a questão física dos defensores e os cartões. Os desfalques são o lateral Marcos Rocha (lesão na panturrilha) e o volante Jean (dores musculares).
Na terça, véspera da partida, o time paulista treinou com portões fechados no estádio Nuevo Gasometro, do San Lorenzo. A imprensa só acompanhou o início do aquecimento dos jogadores.
BOCA JUNIORS X PALMEIRAS
Data: 24 de outubro de 2018, quarta-feira
Local: Estádio La Bombonera, em Buenos Aires-ARG
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Roberto Tobar
Assistentes: Christian Schiemann e Claudio Rios
BOCA JUNIORS: Rossi; Jara, Izquierdoz, Magallan e Olaza; Barrios, Nandez e Perez; Pavon, Zarate e Ábila
Técnico: Guillermo Schelotto
PALMEIRAS: Weverton; Mayke, Luan, Gustavo Gomez e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique e Moisés; Dudu, Willian e Borja
Técnico: Felipão