A principal queixa recai sobre a não utilização do árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês) no lance. Segundo o dirigente, antes do começo da partida o coordenador do VAR na CBF, Sérgio Corrêa, foi ao vestiário e deu ao elenco do Palmeiras uma explicação que não foi cumprida na prática.
"O que aconteceu é um lance em que ele foi contra a própria recomendação. Se é um lance capital de jogo, segue e depois se analisa. O erro aconteceu por ser precipitado, porque parou o lance. Foi um lance em que ele foi totalmente contra a recomendação da CBF, e espero que ele seja punido por isso", afirmou Mattos.
Em uma disputa de bola no alto, nos acréscimos, o zagueiro Edu Dracena subiu junto com o goleiro Fábio. A bola sobrou para Antônio Carlos fazer o gol. Porém, pouco antes de o palmeirense finalizar, o árbitro apitou. "Eles não estão preparados. Isso coloca em dúvida tudo. Fizemos esses dias reclamação semana porque achamos a arbitragem péssima. Se fizesse diferença, iríamos falar todos os dias", criticou.
O autor do gol, Antônio Carlos, também disse que o árbitro foi precipitado e deveria ter esperado a conclusão do lance e depois verificá-lo no vídeo. "Orientaram a gente a não parar. No meu ver, não foi feito isso. A bola estava entrando no gol e ele já estava dando a falta. Pela orientação que eles deram, ele tinha de analisar o lance antes de a bola entrar", explicou.