Aos 40 anos, o goleiro tem contrato até dezembro. Como ainda não houve conversas com a diretoria para renovar, ele disse ter recusado oportunidades para defender outras equipes. "Já tive duas ou três situações. Mas eu agradeci e deixei bem claro durante essas consultas. Eu não vou pedir de maneira nenhuma para ir embora do Palmeiras", disse Prass, que chegou ao clube em dezembro de 2012.
O veterano disputou apenas a quinta partida no ano. A chance anterior havia sido em maio, ao defender o time em jogo da Copa Libertadores contra o Junior Barranquilla, da Colômbia. Nos encontros recentes, o goleiro ficou como terceira opção ao ser preterido pelo titular Weverton e pelo reserva imediato Jailson.
"Tenho que trabalhar e quando receber as minhas oportunidades, fazer o melhor possível para que no fim do ano eu seja merecedor na avaliação do treinador e da direção para ficar mais um tempo aqui. Se não for, vou seguir meu caminho em outra equipe. Meu pensamento é óbvio: quero permanecer aqui", comentou o goleiro palmeirense, que pelo clube ganhou a Série B de 2013, a Copa do Brasil de 2015 e o Brasileirão de 2016.
Prass disse que, mesmo na reserva, tem procurado ajudar. "Existem várias formas de contribuir. Uma delas é dentro de campo e a outra é de fora. Com a experiência e a idade, a gente passou por muita coisa e procura ajudar os companheiros", afirmou. O goleiro ganhou chance, pois Weverton foi poupado e Jailson se recuperou há poucos dias de dores no ombro.
O técnico Luiz Felipe Scolari elogiou o empenho de Prass no Palmeiras e disse confiar nos três goleiros. "Eu não me preocupo em quem colocar porque tenho bons jogadores. Tenho neste time algo que não tinha em alguns times, a forma como eles se uniram pela vitória. É bom de trabalhar", comentou.
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