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Menina é proibida de entrar em jogo do Palmeiras com rosto pintado, e caso gera revolta

Nepomuceno soube que a filha não poderia entrar na arena ao passar pela revista

postado em 21/11/2016 18:00 / atualizado em 21/11/2016 18:07

Reprodução

A proibição imposta pela Polícia Militar de que a torcedora Maria Eduarda, de 7 anos, não entrasse no Allianz Parque no último domingo por estar com o rosto pintado de verde e branco causou enorme indignação nas redes sociais. Assim que o pai da menina, Edgar Nepomuceno, publicou o episódio nas redes sociais, centenas de torcedores se posicionaram contra a ação policial ou prestando solidariedade à família de palmeirenses. Quase dois mil torcedores se manifestaram. "Vocês representam o Palmeiras. Parabéns", dizia uma mensagem. "Vocês deveriam estar no camarote do Palmeiras", dizia outra mensagem.

Nepomuceno soube que a filha não poderia entrar na arena ao passar pela revista. Desde o jogo contra o Sport, a Polícia Militar adota o controle de acesso nas proximidades do estádio. Só o torcedor que tem ingresso, pode entrar no estádio. Uma norma da PM impede que os torcedores entrem no estádio com o rosto coberto para facilitar a identificação em caso de tumulto.

O pai teve de levar a menina ao banheiro de uma lanchonete para poder lavar o rosto da torcedora. "Infelizmente minha filha não pode entrar com o rosto pintado no Allianz Parque", publicou o pai na tarde deste domingo.

O pai conta que a iniciativa de pintar o rosto foi dela própria na manhã da partida em que o Palmeiras venceu o Botafogo por 1 a 0 e praticamente garantiu o título brasileiro de 2016. Ainda de acordo com o pai, Maria Eduarda chorou ao ter de tirar a pintura, mas se acalmou durante o jogo. A assessoria de imprensa da PM ainda não se manifestou sobre o episódio.

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