- A demora se deve a uma necessidade de ter uma conversa muito clara entre todos nós para a continuidade do trabalho, e a crença de que nós mesmos podemos resolver o problema no qual nos metemos. Então, era fundamental o olho no olho e a postura de grupo, que está passando por uma dificuldade extrema. Não vamos esconder isso. Não podemos ter mais quedas, já descemos o máximo que poderíamos descer - afirmou Mano.
Além de viver um jejum de gols, o Internacional vem de resultados negativos e de alta cobrança da torcida. Aliás, a situação da equipe deixa o técnico em uma posição desconfortável em seu cargo, que é questionado internamente no clube. Por isso, reencontrar o caminho das vitórias é fundamental para Mano.
- É pouco de explicação para dizer por que não vencemos. Tínhamos que vencer de qualquer jeito. Temos qualidade de jogadores para vencer de qualquer jeito, mesmo que não tivéssemos feito uma atuação brilhante, nós tínhamos que vencer o jogo. Não vencemos. Esse é o problema que levamos e o problema que temos que resolver a curto prazo. A curto prazo mesmo - disse.
Mano explica variação tática
Por fim, o treinador falou sobre a possibilidade de fazer mudanças na escalação do time, considerado “previsível” pelos adversários. Inclusive, na última quarta, o treinador tentou uma mudança, com a entrada de Alemão no time titular, e a aposta não funcionou.
- No futebol brasileiro todo mundo quase sabe como vai jogar. O que faz a diferença não é a maneira como o treinador coloca a equipe em campo, é como a equipe executa a ideia que se coloca em campo. Se você trocar todo jogo, não se tem padrão… Se não troca, não tem variação. Não iniciei com três zagueiros, porque o América joga com três atacantes. Não era essa a ideia para iniciar. Não foi essa a dificuldade da equipe, a dificuldade foi que a gente não conseguia entrar num bloco do adversário que estava bem baixo -
No próximo domingo, o Inter encara o rival Grêmio na Arena, em Porto Alegre, às 18h30 (horário de Brasília), pela 7ª rodada do Brasileirão.