O Internacional inicia uma semana que pode ser decisiva para a sequência da temporada. Depois de perder para o Atlético-MG por 2 a 0 e chegar ao terceiro revés consecutivo no Brasileirão, a equipe de Mano Menezes terá dois jogos-chave para escapar do momento ruim ou, em caso de derrotas, aumentar a pressão sofrida pelo elenco e pelo treinador.
Na quarta-feira (17), às 21h30 (horário de Brasília), o Inter enfrenta o América-MG, fora de casa, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil - a partida de volta acontece no dia 31 deste mês, no Beira-Rio.
A competição de mata-mata não tem mais o critério de gol marcado na casa do adversário. Na última fase, o time gaúcho se classificou sobre o CSA nos pênaltis.
Quatro dias depois, no domingo (21), acontecerá o Grenal 439, pela sétima rodada do Brasileirão. O Colorado tem um aproveitamento de 38% na competição. O time tem sete pontos, com duas vitórias, um empate e três derrotas. Foram quatro gols marcados - o terceiro pior ataque do torneio - e 11 sofridos.
Internacional enfrenta "momento difícil"
O técnico Mano Menezes admitiu, em entrevista coletiva, que a equipe passa por um momento difícil. Já são quatro jogos sem vencer (três pelo Campeonato Brasileiro e um pela Libertadores). A pressão pode aumentar a cada derrota.
- Passaremos por uma recuperação de uma condição muito importante na maneira de a equipe jogar. As modificações que fizemos ocorreram porque não conseguimos competir como fazíamos. Me parece que esse é o caminho - disse o treinador.
- Não somos melhores tecnicamente que os outros. Temos que ser mais organizados e ter capacidade de competir. Posso garantir ao torcedor a curto prazo que acontecerá - completou.
Vitórias na Copa do Brasil e no clássico contra o Grêmio podem fazer a maré virar. Os clássicos, por si só, têm esse poder de mudança de ambiente. As competições de mata-mata também mudam o humor do torcedor e, consequentemente, o clima da equipe.
- Acho que os torcedores têm razão em questionar quando há uma série de derrotas. É o mesmo [torcedor] que elogiava ano passado. O Inter do ano passado não era só o do Mano. Era o Inter de todos. Agora, nos momentos difíceis, não é só meu. É de todos: jogadores, direção, torcida - afirmou o técnico.