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Fernando Carvalho explica seu retorno ao clube e exime Celso Roth de culpa em queda à Série B

Fernando Carvalho foi presidente do Inter no título mundial, há 10 anos

postado em 11/12/2016 20:51 / atualizado em 11/12/2016 20:58

Divulgação
Campeão mundial há 10 anos como presidente do Internacional, Fernando Carvalho retornou ao clube para auxiliar a gestão de Vitório Piffero. No entanto, o dirigente acabou fazendo parte do primeiro rebaixamento da história do Colorado. Após a queda, o mandatário chamou a responsabilidade para a direção do clube e eximiu o técnico Celso Roth, comandante em boa parte da campanha.

“(Voltei) a convite do presidente, uma situação imposta pelos fatos, me senti na obrigação de aceitar o chamamento para ajudar a resolver uma situação muito difícil. Desde o início, sabia que a situação era difícil. Só por isso aceitei. Minha ligação com o clube me impunha essa obrigação. Infelizmente não conseguimos resolver, não melhoramos nossa produção. Nós temos um grupo de jogadores muito jovens, que se abalaram demasiadamente. Isso não nos dava uma condição de ter uma sequência boa, alguns equívocos de arbitragem. Fizemos merecer. Somos rebaixados hoje por nossas atuações”.

“Não há culpa de jogador. Os dirigentes são os responsáveis, não posso fugir dessa responsabilidade. Os atletas tentaram, mas é uma coisa muito forte. Eu depois de um certo tempo, também entrei neste clima. As causas que saímos de Yokohama a Edson Bastos são várias. Temos um novo presidente, temos a torcida, a quem agradeço nessa segunda parte. Nós mobilizamos a torcida, que sempre esteve no nosso lado. Mesmo em situações que não merecemos. Aqui, eu, assumo a minha responsabilidade. Não consegui fazer o que eu queria ou era necessário”, afirmou.

Durante o Campeonato Brasileiro, o Internacional chegou a ficar 14 jogos sem vitória. O técnico Celso Roth foi duramente criticado pela torcida, mas acabou sendo bancado pela diretoria por algumas rodadas. Tendo chamado a responsabilidade, Fernando Carvalho eximiu o treinador de culpa.

“Eu tenho como prática, manter os treinadores. Não é trocando que resolvemos o problema. A sequência vai fazer o trabalho melhorar. A troca do Roth envolveu a total animosidade da torcida e os resultados negativos. O Nosso grupo estava muito abatido. Não vou responsabilizar nenhum profissional. O Celso aceitou um encargo, não saiu bem na tarefa, mas não é o responsável”, finalizou.

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