"Eu não tomo decisões sozinho. Tem o (Coronel) Nunes (presidente em exercício) aqui, tem o Marco Polo", disse o presidente da CBF, Rogério Caboclo, ao então diretor de seleções, Edu Gaspar, em julho de 2018. Esse é um trecho de muitas gravações feitas na sede da Confederação Brasileira de Futebol à revelia do atual mandatário e divulgadas recentemente.
Os clubes mineiros e a FMF dizem que é uma tentativa de macular o trabalho de Caboclo. "Trata-se de uma mudança completa na cultura e no jeito de se fazer e pensar o futebol. Não podemos permitir que críticas sem provas e sustentadas por áudios cuja veracidade não se comprova maculem o trabalho de profissionalização que tanto se buscou no futebol brasileiro".
Na carta, as entidades elogiam a gestão da CBF. "Vem implementando uma série de ações que elevaram a gestão, a transparência e a eficiência administrativa da entidade. Estabeleceu governança profissional (acompanhada por empresa de consultoria do grupo das “big four”); tem estabelecido o chamado “fair play” financeiro no futebol - a fim de coibir práticas inadequadas de um passado recente; implantou processos licitatórios nas compras; investiu no desenvolvimento do futebol; ampliou a base do futebol feminino; e elevou, de seis para 21, o número de campeonatos promovidos pela entidade".
Leia a nota
Belo Horizonte, 26 de maio de 2021.
A Federação Mineira de Futebol e os seus afiliados América Futebol Clube, Clube Atlético Mineiro e Cruzeiro Esporte Clube manifestam apoio à gestão do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo.
Rogério Langanke Caboclo assumiu a Presidência da CBF para o quadriênio 2019-2023. Foi eleito com 95,7% dos votos, em pleito realizado no dia 17 de abril de 2018.
Desde então, vem implementando uma série de ações que elevaram a gestão, a transparência e a eficiência administrativa da entidade. Estabeleceu governança profissional (acompanhada por empresa de consultoria do grupo das “big four”); tem estabelecido o chamado “fair play” financeiro no futebol - a fim de coibir práticas inadequadas de um passado recente; implantou processos licitatórios nas compras; investiu no desenvolvimento do futebol; ampliou a base do futebol feminino; e elevou, de seis para 21, o número de campeonatos promovidos pela entidade.
São muitos, portanto, os feitos da gestão de Rogério Caboclo como presidente da entidade maior do futebol brasileiro. Assim como ocorreu, também, no tempo em que ele esteve como CEO da CBF, de 2017 a 2019. Nesse período, comandou a execução do plano de Governança, Risco e Conformidade (GRC), conduzido pela empresa de consultoria internacional EY. Idealizou, ainda, a criação da área de Compliance da entidade e da CBF Academy.
Trata-se de uma mudança completa na cultura e no jeito de se fazer e pensar o futebol. Não podemos permitir que críticas sem provas e sustentadas por áudios cuja veracidade não se comprova maculem o trabalho de profissionalização que tanto se buscou no futebol brasileiro.
Atenciosamente,
Federação Mineira de Futebol - Presidente Adriano Guilherme de Aro Ferreira
América Futebol Clube - Presidente Alencar da Silveira Júnior
Clube Atlético Mineiro - Presidente Sérgio Coelho
Cruzeiro Esporte Clube - Presidente Sérgio Santos Rodrigues