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CRUZEIRO X ATLÉTICO

Cruzeiro x Atlético: saiba a história do 1º clássico disputado há 100 anos

Partida realizada no Prado terminou com vitória do Palestra Itália

Rafael Arruda
Estádio Prado Mineiro recebeu primeiro Cruzeiro x Atlético da história - Foto: Arquivo/Belo Horizonte
A rivalidade entre Cruzeiro e Atlético é tão grande que existem divergências no número de jogos. Na contagem da Raposa, são 496 duelos. Por sua vez, o Galo considera 514. Em meio ao impasse, um consenso: o primeiro clássico, realizado há quase 100 anos, em 17 de abril de 1921, terminou com vitória tricolor por 3 a 0.


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Tricolor? Sim! Vermelho, verde e branco eram as cores do uniforme do Palestra Itália, que só mudou o nome para Cruzeiro e adotou o azul e branco na década de 1940, quando o então presidente Getúlio Vargas decretou uma lei que proibia referências às nações inimigas do Brasil na Segunda Guerra Mundial.

Atlético x Cruzeiro: fotos históricas do grande clássico

Rivalidade entre Cruzeiro e Atlético cresceu a partir nos anos 1940 - Arquivo Estado de Minas
Rivalidade entre Cruzeiro e Atlético cresceu a partir nos anos 1940 - Arquivo Estado de Minas
Rivalidade entre Cruzeiro e Atlético cresceu a partir nos anos 1940 - Arquivo Estado de Minas
Rivalidade entre Cruzeiro e Atlético cresceu a partir nos anos 1940 - Arquivo Estado de Minas
Rivalidade entre Cruzeiro e Atlético cresceu a partir nos anos 1940 - Arquivo Estado de Minas
Rivalidade entre Cruzeiro e Atlético cresceu a partir nos anos 1940 - Arquivo Estado de Minas
Rivalidade entre Cruzeiro e Atlético cresceu a partir nos anos 1940 - Arquivo Estado de Minas
Rivalidade entre Cruzeiro e Atlético cresceu a partir nos anos 1940 - Arquivo Estado de Minas
Rivalidade entre Cruzeiro e Atlético cresceu a partir nos anos 1940 - Arquivo Estado de Minas
Rivalidade entre Cruzeiro e Atlético cresceu a partir nos anos 1940 - Arquivo Estado de Minas
Rivalidade entre Cruzeiro e Atlético cresceu a partir nos anos 1940 - Arquivo Estado de Minas
Rivalidade entre Cruzeiro e Atlético cresceu a partir nos anos 1940 - Arquivo Estado de Minas
Rivalidade entre Cruzeiro e Atlético cresceu a partir nos anos 1940 - Arquivo Estado de Minas
Rivalidade entre Cruzeiro e Atlético cresceu a partir nos anos 1940 - Arquivo Estado de Minas
Rivalidade entre Cruzeiro e Atlético cresceu a partir nos anos 1940 - Arquivo Estado de Minas
Clássico disputado em 1960 - Arquivo Estado de MInas
Zagueiro Procópio, do Cruzeiro, em clássico de 1961 - Arquivo EM
Clássico no Estádio Independência em 1962 - Arquivo EM
02/12/1963. Lance do jogo entre Atlético e Cruzeiro, realizado no estádio Independência. O jogo terminou empatado em 1 a 1 - Arquivo EM
02/12/1963. Lance do jogo entre Atlético e Cruzeiro, realizado no estádio Independência. O jogo terminou empatado em 1 a 1 - Arquivo EM
02/12/1963. Lance do jogo entre Atlético e Cruzeiro, realizado no estádio Independência. O jogo terminou empatado em 1 a 1 - Arquivo EM
02/12/1963. Lance do jogo entre Atlético e Cruzeiro, realizado no estádio Independência. O jogo terminou empatado em 1 a 1 - Arquivo EM
16/11/1964 O jogador de futebol do Cruzeiro, Wilson, e os jogadores do Atlético, Bueno e Grapete, em lance do jogo realizado no estadio do Independencia - Arquivo EM/D.A Press
30/05/1965 - O jogador de futebol do Atlético, Mario de Sousa, e o jogador do Cruzeiro, Sinval, num lance do clássico realizado no Independência - Arquivo/EM D.A Press
24/10/1965 - Lance do jogo entre Atlético e Cruzeiro, realizado no Mineirão, em Belo Horizonte, onde acontece a primeira briga no estádio. A partida terminou aos 34 minutos do segundo tempo, quando o juiz assinalou um pênalti na grande área do time alvinegro e os jogadores protestaram. O jogo terminou em 1 a 0 para o Cruzeiro. - Arquivo/EM D.A Press
24/10/1965 - Lance do jogo entre Atlético e Cruzeiro, realizado no Mineirão, em Belo Horizonte, onde acontece a primeira briga no estádio. A partida terminou aos 34 minutos do segundo tempo, quando o juiz assinalou um pênalti na grande área do time alvinegro e os jogadores protestaram. O jogo terminou em 1 a 0 para o Cruzeiro. -
24/10/1965 - Lance do jogo entre Atlético e Cruzeiro, realizado no Mineirão, em Belo Horizonte, onde acontece a primeira briga no estádio. A partida terminou aos 34 minutos do segundo tempo, quando o juiz assinalou um pênalti na grande área do time alvinegro e os jogadores protestaram. O jogo terminou em 1 a 0 para o Cruzeiro. - Arquivo/EM D.A Press
24/10/1965 - Lance do jogo entre Atlético e Cruzeiro, realizado no Mineirão, em Belo Horizonte, onde acontece a primeira briga no estádio. A partida terminou aos 34 minutos do segundo tempo, quando o juiz assinalou um pênalti na grande área do time alvinegro e os jogadores protestaram. O jogo terminou em 1 a 0 para o Cruzeiro. - Arquivo/EM D.A Press
11/12/1966 - Lance do jogo entre Atlético e Cruzeiro, no Mineirão, em Belo Horizonte. A partida ficou empatada em 1 a 1. - Arquivo EM D.A Press
07/03/1967 - Lance do jogo de futebol entre Atlético e Cruzeiro - Arquivo EM D.A Press
27/10/1967 - Lance do jogo entre Atlético e Cruzeiro, no Mineirão. No detalhe, Vanderlei é observado por Hilton Oliveira e Zé Carlos. A partida terminou empatada em 3 a 3. - Arquivo EM D.A Press
26/11/1967 - Lance do jogo entre Atlético e Cruzeiro, válido pela final do Campeonato Mineiro, no Mineirão. - Arquivo EM D.A Press
03/02/1968 - O jogador de futebol do Cruzeiro, Tostão, comemora gol contra o Atlético - Arquivo O Cruzeiro/EM
17/09/1968 - O zagueiro Procópio, do Cruzeiro, num lance do jogo contra o Atlético, no Mineirão - Arquivo Estado de Minas
27/10/1968 - Lance do jogo entre Atlético e Cruzeiro, realizado no Mineirão, em Belo Horizonte. No detalhe, Piazza cobra o pênalti do terceiro gol do Cruzeiro e fecha o placar em 3 a 3. - Arquivo Estado de Minas

Fundado em 2 de janeiro de 1921, o Palestra disputava apenas o seu segundo jogo. No primeiro, venceu por 2 a 0 um combinado entre Villa Nova e Palmeiras, de Nova Lima, em 3 de abril.

O Atlético - grafado pelos jornais como “Athletico” - tinha 13 anos de história e dois títulos: Taça Bueno Brandão (em homenagem ao governador Júlio Bueno Brandão), em 1914, e Campeonato Mineiro (da Cidade), em 1915.


O clube mais forte de Belo Horizonte era o América, que disparou em hegemonia de títulos: 1916, 1917, 1918, 1919 e 1920 (ampliou a série até chegar ao deca, em 1925).

Para formar o seu grupo, o Palestra buscou jogadores no Yale Athletic Club, no Guarany, no Palmeiras e no próprio Atlético. A escalação foi formada por Scarpelli; Polenta e Ciccio; Quiquino, Américo e Kalim; Lino, Spartaco, Nani, Henriqueto e Attilio.

Já o alvinegro entrou em campo com Walter; Furtado e Alvim; Fernando, Eduardo e Coutinho; Hernani, Zica, Amaral, Minoti e Márcio.

O evento no estádio Prado Mineiro fez parte de um festival promovido pela Associação Mineira do Chronistas Desportivos (AMCD) e valia ao vencedor uma medalha de ouro.

Jornais noticiam primeiro Atlético x Cruzeiro, em 1921

Em 15 de abril de 1921, o 'Diário de Minas' já noticiava o festival da 'Associação Mineira dos Chronistas Desportivos'. Foi a A.M.C.D que organizou o primeiro embate entre 'Athletico' e Palestra Itália, antigo nome do Cruzeiro, dois dias depois. Na ocasião, o jornal destacava o prêmio para o vencedor do duelo: uma medalha de ouro. O evento também receberia o encontro entre Lusitano e América, cujo ganhador receberia um 'artistico bronze'. - Reprodução/Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
No dia seguinte, o mesmo 'Diário de Minas' voltou a noticiar os duelos do festival da A.M.C.D. Desta vez, o destaque foram as escolhas dos árbitros para a preliminar Athletico x Palestra e o jogo principal Lusitano x América. O texto segue ao exaltar os times: 'As partidas prometem o maior brilhantismo, dadas as forças cobtendoras'. - Reprodução/Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
Maior jornal da época, o 'Minas Geraes' de 17 de abril de 1921 abriu exceção ao dar espaço ao futebol. O esporte tinha pouca importância para o periódico, que relegava o tema às páginas finais - tradicionalmente destinadas às notícias menos lidas. Naquele domingo, no entanto, o Athletico x Palestra Itália ganhou destaque. O problema? O autor do texto escreveu 'Palestina' ao invés de 'Palestra' na chamada para a partida. - Reprodução/Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
Os jogos do festival não chamaram tanto a atenção da imprensa do interior. Nos jornais 'Mucury' (Teófilo Otoni) e 'Cidade de Barbacena' (Barbacena), o futebol não ganhou espaço em 17 de abril de 1921. O 'Sul Mineiro', da antiga Villa Nepomuceno (chamada atualmente de Nepomuceno), até citou a partida do tradicional América. Athletico x Palestra Itália, no entanto, não ganhou destaque. - Reprodução/Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
O 'Diário de Minas' também noticiou o jogo em 17 de abril. O jornal cita que o festival da A.M.C.D. daria 'uns rebates de vibração na vida sportiva horizontina'. O texto cita também que o América era favorito para o duelo contra o Lusitano, mas que o resultado de Athletico x Palestra despertava 'curiosidade e interesse'. Afinal, desde os anos 1920, clássico é clássico! - Reprodução/Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
Ainda em 17 de abril, o 'Diário de Minas' exalta o recém fundado Palestra, que só havia disputado um jogo antes de encarar o tradicional Athetico: 'Club que vem surgindo com todos os requisitos para conquistar os melhores louros'. O time alvinegro também recebe elogios: 'Não é preciso dizer sinão que a sua tradição e as glórias que lhe cobrem o pavilhão exigem sempre esforço e vontade'. - Reprodução/Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
Em 19 de abril de 1921, o 'Diário de Minas' publicou o resultado: vitória por 3 a 0 do Palestra sobre o Athletico. O jornal também elogiou os jogos do 'sport bretão' realizados no Prado Mineiro. No confronto principal, o América venceu por 6 a 0. - Reprodução/Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
O 'Diário de Minas' segue o texto de 19 de abril com a ficha técnica do jogo, que começou às 14h06. Na sequência, o texto descreve o primeiro 'ponto' da história dos clássicos. Attílio balançou as redes do Athletico logo aos 2 minutos. - Reprodução/Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
Na sequência, o 'Diário de Minas' relata os outros dois 'goals' do Palestra, marcados por Attílio e Nani. Há ainda críticas à linha de ataque do Athletico, classificada como 'medíocre'. - Reprodução/Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
O 'Diário de Minas' encerra o relato do jogo com uma análise crítica dos times. Na sequência, avalia a atuação do árbitro. Fim de jogo: Athletico 0 x 3 Palestra Itália. - Reprodução/Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

O jornal Diário de Minas deu boa cobertura a Palestra x Athletico, que, curiosamente, seria preliminar da vitória do América sobre o Lusitano, por 6 a 0.


Na véspera dos jogos, o periódico destacou que “as partidas prometiam o maior brilhantismo, dadas as forças contendoras”. Na edição de terça-feira, 19 de abril, foi publicado um extenso relato sobre o jogo (leia a íntegra abaixo):

Palestra x Athletico

O primeiro jogo da tarde se realizou entre a novel associação S. S. Palestra Italia e o veterano, Athletico F. C.

Essa partida, cujo resultado despertava o interesse e a curiosidade geraes, terminou com uma brilhante victoria do Palestra pelo score de 3 a 0.

Teve início às 2 e 6 da tarde, entrando em campo, sob as ordens do referee Alexanor Pereira (do América), as equipes destarte organizadas: 

Athletico
Walter, Furtado, Alvim, Fernando, Eduardo, Coutinho, Hernani, Zica, Amaral, Minoti e Marcio

Palestra
Scarpelli, Ticio, Polenta, Chechini, Americo, Kalin, Lino, Spartaco, Nani, Attilio e Henriqueto.

Dado o apito inicial, entra logo o Palestra a atacar, dando perigosas investidas contra o goal de Walter, numa das quaes, aos dois minutos de jogo, Attilio consegue para os palestrinos o primeiro ponto.

D’ahi por deante a partida decorre por largo tempo sem interesse, mas dominando sempre o Palestra contra os athleticanos, que raramente avançam, sendo infelizes nos remates finaes. 

A’s 2 e 17 registra-se uma perigosa avançada do Athletico, mas sem effeito.



Vinte minutos depois, Attilio, que se vinha distinguindo extraordinariamente, marca o 2º goal para sua equipe. 

E o jogo prossegue sempre com certa superioridade do Palestra, até terminar o primeiro tempo, às 2 e 41.

Iniciado o 2º tempo, não se verificam movimentos promissores por parte do Athletico, cuja linha de forwards esteve medíocre, com uma ou outra excepção.

E doze minutos antes de acabar a partida, é Nani quem vasa mais uma vez o goal de Walter, terminando a importante prova com a merecida victoria do Palestra por 3 pontos a 0.

Os players - O juiz

Todos os jogadores do club vencedor mostraram-se trenados e resistentes, faltando-lhes um pouco de technica. Sem dúvida, não se póde deixar de assignalar que Attilio, que foi o melhor player, demonstrando raro esforço e habilidade. Nani também se distinguiu.



Quanto ao Athletico, havia pontos muito fracos. Furtado, Fernando e Coutinho salientaram-se, entretanto, na defesa, sendo que a linha pouco fez. Talvez poderão receber referência Zica, Amaral e Hernani.

O juiz agiu com perfeita imparcialidade, a não ser um o outro deslise muito perdoáveis.

Estádios que receberam o clássico mineiro

Estádio do Prado Mineiro foi o primeiro a receber o clássico entre Atlético e Cruzeiro em Belo Horizonte - Arquivo Estado de Minas
Estádio do Prado Mineiro foi o primeiro a receber o clássico entre Atlético e Cruzeiro em Belo Horizonte - Arquivo Estado de Minas
Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira pertenceu ao Cruzeiro (construído em 1922 e demolido em 1985) - Arquivo Estado de Minas
Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira pertenceu ao Cruzeiro (construído em 1922 e demolido em 1985) - Arquivo Estado de Minas
Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira pertenceu ao Cruzeiro (construído em 1922 e demolido em 1985) - Arquivo Estado de Minas
Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira pertenceu ao Cruzeiro (construído em 1922 e demolido em 1985) - Arquivo Estado de Minas
Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira pertenceu ao Cruzeiro (construído em 1922 e demolido em 1985) - Arquivo Estado de Minas
Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira pertenceu ao Cruzeiro (construído em 1922 e demolido em 1985) - Arquivo Estado de Minas
Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira pertenceu ao Cruzeiro (construído em 1922 e demolido em 1985) - Arquivo Estado de Minas
Estádio Juscelino Kubitschek de Oliveira pertenceu ao Cruzeiro (construído em 1922 e demolido em 1985) - Arquivo Estado de Minas
Estádio Presidente Antônio Carlos pertenceu ao Atlético (1928 a 1969) - Arquivo Estado de Minas
Estádio Presidente Antônio Carlos pertenceu ao Atlético (1928 a 1969) - Arquivo Estado de Minas
Estádio Presidente Antônio Carlos pertenceu ao Atlético (1928 a 1969) - Arquivo Estado de Minas
Estádio Presidente Antônio Carlos pertenceu ao Atlético (1928 a 1969) - Arquivo Estado de Minas
Estádio Presidente Antônio Carlos pertenceu ao Atlético (1928 a 1969) - Arquivo Estado de Minas
Estádio da Alameda (Otacílio Negrão de Lima), que pertenceu ao América entre 1929 e 1973, também recebeu clássicos - Arquivo Estado de Minas
Estádio da Alameda (Otacílio Negrão de Lima), que pertenceu ao América entre 1929 e 1973, também recebeu clássicos - Arquivo Estado de Minas
Independência, inaugurado na Copa de 1950 e modernizado para a Copa de 2014, recebeu 71 dos 499 clássicos, com 35 vitórias do Atlético, 20 do Cruzeiro e 16 empates - 07/05/2017 Ramon Lisboa/EM/D.A Press
Em 16 de junho de 1960, a convite do então presidente Juscelino Kubitschek, Cruzeiro e Atlético realizaram amistoso no Estádio Israel Pinheiro, da recém-construída capital Brasília. Houve empate por 2 a 2, como registra o jornal Estado de Minas da época. Público foi de 1.100 pessoas. Esse foi o único clássico mineiro disputado fora de Minas Gerais no território brasileiro. Em 2009, clubes também duelaram em Montevidéu, no Uruguai, pelo Torneio de Verão que ainda contou com Nacional-URU e Peñarol-URU - Irena Campos/EM/D. A Press (foto sobre edição impressa do Estado de Minas de 1960)
Em 16 de junho de 1960, a convite do então presidente Juscelino Kubitschek, Cruzeiro e Atlético realizaram amistoso no Estádio Israel Pinheiro, da recém-construída capital Brasília. Houve empate por 2 a 2, como registra o jornal Estado de Minas da época. Público foi de 1.100 pessoas. Esse foi o único clássico mineiro disputado fora de Minas Gerais no território brasileiro. Em 2009, clubes também duelaram em Montevidéu, no Uruguai, pelo Torneio de Verão que ainda contou com Nacional-URU e Peñarol-URU - Irena Campos/EM/D. A Press (foto sobre edição impressa do Estado de Minas de 1960)
Em 16 de junho de 1960, a convite do então presidente Juscelino Kubitschek, Cruzeiro e Atlético realizaram amistoso no Estádio Israel Pinheiro, da recém-construída capital Brasília. Houve empate por 2 a 2, como registra o jornal Estado de Minas da época. Público foi de 1.100 pessoas. Esse foi o único clássico mineiro disputado fora de Minas Gerais no território brasileiro. Em 2009, clubes também duelaram em Montevidéu, no Uruguai, pelo Torneio de Verão que ainda contou com Nacional-URU e Peñarol-URU - Irena Campos/EM/D. A Press (foto sobre edição impressa do Estado de Minas de 1960)
Em 16 de junho de 1960, a convite do então presidente Juscelino Kubitschek, Cruzeiro e Atlético realizaram amistoso no Estádio Israel Pinheiro, da recém-construída capital Brasília. Houve empate por 2 a 2, como registra o jornal Estado de Minas da época. Público foi de 1.100 pessoas. Esse foi o único clássico mineiro disputado fora de Minas Gerais no território brasileiro. Em 2009, clubes também duelaram em Montevidéu, no Uruguai, pelo Torneio de Verão que ainda contou com Nacional-URU e Peñarol-URU - Irena Campos/EM/D. A Press (foto sobre edição impressa do Estado de Minas de 1960)
Mineirão, inaugurado em 1965 e modernizado entre 2010 e 2012, recebeu 237 dos 499 clássicos, com 86 vitórias do Cruzeiro, 75 do Atlético e 76 empate - Arquivo Estado de Minas
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Mineirão, inaugurado em 1965 e modernizado entre 2010 e 2012, recebeu 237 dos 499 clássicos, com 86 vitórias do Cruzeiro, 75 do Atlético e 76 empate - 30/04/2017 Juarez Rodrigues/EM/D.A Press.
Em 2009, Cruzeiro derrotou Atlético por 4 a 2 no Estádio Centenário, em Montevidéu, pelo Torneio Internacional de Verão. Na história, esse foi o único clássico mineiro realizado fora do Brasil - AFP
Em 2009, Cruzeiro derrotou Atlético por 4 a 2 no Estádio Centenário, em Montevidéu, pelo Torneio Internacional de Verão. Na história, esse foi o único clássico mineiro realizado fora do Brasil - AFP
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Rivalidade

O segundo embate entre Palestra e Atlético, em 15 de maio de 1921, terminou com vitória alvinegra por 2 a 1. Assim por diante, os clubes foram se enfrentando até estabelecer a principal rivalidade de Minas Gerais na década de 1940.

O Atlético leva vantagem em títulos estaduais (45 a 38) e também no retrospecto do clássico - 207 vitórias, 137 empates e 170 derrotas, segundo os próprios números.

Já o Cruzeiro, que considera 169 vitórias, 132 empates e 195 derrotas, obteve mais troféus em competições nacionais e internacionais: Copa do Brasil (6 a 1), Campeonato Brasileiro (4 a 1) e Copa Libertadores (2 a 1).


Neste domingo, às 16h, as equipes escrevem mais um capítulo dessa interminável história, em compromisso no Mineirão, pela nona rodada da primeira fase do Mineiro 2021.

Com aporte financeiro de conselheiros bilionários, o Atlético investiu em reforços de peso, como o meia Nacho Fernández e o atacante Hulk, e é considerado favorito.

Por sua vez, o Cruzeiro tenta construir uma identidade de jogo no estadual para brigar por seu principal objetivo em 2021: ficar entre os quatro primeiros da Série B e retornar à elite do Brasileirão.