foto: Atlético/Divulgação
Dodô foi anunciado pelo Atlético nesta sexta-feira
Integrante do Núcleo Dirigente Transitório, grupo de conselheiros que administrou o Cruzeiro entre dezembro de 2019 e maio de 2020,
Carlos Ferreira Rocha zombou do Atlético nesta sexta-feira. Em seu Twitter, ele escreveu que vai “rir bastante” das consequências da contratação de Dodô pela equipe alvinegra.
"Tiro no pé. Parece que tem um Itair (Machado, ex-vice-presidente de futebol do Cruzeiro) do outro lado da Lagoa. Grande negócio! Vamos rir bastante", escreveu Carlos, lembrando o prejuízo que o lateral-esquerdo deu ao Cruzeiro em 2019.
Dodô deixou o Cruzeiro no ano passado. A última partida dele foi em 8 de dezembro de 2019, em derrota celeste para o Palmeiras por 2 a 0, no Mineirão. O revés selou o rebaixamento do clube celeste à Série B do Campeonato Brasileiro.
Depois de meses brigando na Justiça, o Cruzeiro e o lateral-esquerdo fizeram um acordo em dezembro passado. O clube celeste vai pagar
R$ 15 milhões ao atleta, sendo R$ 14.750.000,00 de indenização por rescisão contratual e R$ 250 mil de FGTS. O contrato do jogador (salários e luvas) estava avaliado em R$ 33,25 milhões.
Ainda como responsável pelo futebol do Cruzeiro, no início de 2020, Carlos buscou um acordo com Dodô para que o lateral-esquerdo permanecesse na Toca da Raposa II . As negociações, no entanto, não tiveram um desfecho positivo para o clube celeste.
Dodô assinou contrato com o
Atlético até dezembro de 2023. Valores do acordo não foram revelados pela equipe alvinegra.
Revelado pelo Cruzeiro em 1955, Mussula trocou o time estrelado pelo Atlético em 1958. Entre 1961 e 1963, voltou a defender a Raposa. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Mussula chegou ao Atlético em 1958, depois de ter sido revelado pelo Cruzeiro. A primeira passagem durou menos de um ano. Uma década depois, o goleiro retornou ao alvinegro, onde permaneceu até encerrar a carreira, em 1973. Em 168 partidas, sofreu 156 gols. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Filho de Ninão, maior artilheiro de uma única edição do Campeonato Mineiro, com 43 gols pelo Cruzeiro em 1928, o italiano Benito Fantoni chegou ao Atlético em 1956 e ficou até 1960, quando foi vendido ao Cruzeiro. Pelo Galo, foram 185 jogos, um gol e dois títulos estaduais, em 1956 e 1958. No Cruzeiro, ele ficou entre 1960 e 1962. Foram 65 jogos, um gol e dois títulos estaduais, em 1960 e 1961. - foto: Arquivo/Estado de Minas
O zagueiro William começou a carreira no Atlético, em 1952. Foram 12 anos a serviço do clube e cinco estaduais conquistados: 1955, 1956, 1958, 1962 e 1963. Segundo o site Galo Digital, o defensor disputou 330 partidas e marcou 19 gols. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Em 1964, William foi jogar no Cruzeiro. Dois anos depois, já veterano (33 anos), conquistou o maior título da carreira: a Taça Brasil de 1966. Ele formou dupla de zaga com Procópio Cardoso, de quem é cunhado. Na foto, William é o quarto em pé da direita para a esquerda. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Em 2006, William esteve no Mineirão para relembrar o aniversário de 40 anos da conquista da Taça Brasil. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Procópio teve duas passagens pelo Atlético como jogador: em 1962/1963 e 1966. Em 60 partidas, o ex-zagueiro marcou dois gols. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Já pelo Cruzeiro, a ligação como atleta foi maior. Em 212 partidas, marcou seis gols e conquistou a Taça Brasil de 1966 e seis edições do Campeonato Mineiro. Procópio defendeu a Raposa de 1959 a 1961; de 1966 a 1968 e entre 1973 e 1974. Sua carreira foi interrompida por quase cinco anos em virtude de grave lesão no joelho esquerdo ocasionada por Pelé. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Os chutes fortes e precisos do lateral-direito Nelinho levaram o Cruzeiro a muitas conquistas, como a da Copa Libertadores de 1976. Ele marcou nada menos que 105 gols pelo clube (42 de falta), sendo o 13º maior artilheiro da história. O ex-jogador ficou na Toca da Raposa de 1973 a 1982, quando se transferiu para o Atlético após se mostrar insatisfeito com a chegada do técnico Yustrich à equipe celeste. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Nelinho ficou no Atlético de 1982 a 1988. Nesse intervalo, ganhou quatro estaduais e continuou colocando em prática sua qualidade na bola parada. O lateral marcou 52 gols em 274 jogos. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Paulo César Borges chegou ao Cruzeiro em 1989, vindo do Bragantino. Em sua primeira passagem, conquistou o título mineiro de 1990. Depois, vieram as Supercopas de 1991 e 1992, o Estadual de 1992 e a Copa do Brasil de 1993. Entre 1994 e 1997, Paulo César defendeu Portuguesa, Flamengo, Guarani e Atlético. No Galo, foram 22 jogos, 26 gols sofridos e dois títulos: Copa Centenário e Copa Conmebol, ambos em 1997. Em 1998, voltou ao Cruzeiro, ano em que se sagrou novamente campeão mineiro e com grande atuação na final contra o Atlético. No total, foram 199 jogos e 154 gols sofridos. - foto: Arquivo/Estado de Minas
Outro grande especialista em cobranças de falta e pênalti, o lateral-direito Paulo Roberto Costa ganhou uma Supercopa (1992), uma Copa do Brasil (1993) e dois Campeonatos Mineiros (1992 e 1994) pelo Cruzeiro. Depois de um breve período no Corinthians, o ex-camisa 2 celeste acertou com o Atlético. - foto: Arquivo/EM D.A Press
O curioso é que Paulo Roberto iniciou a temporada 1995 pelo Atlético, transferiu-se no decorrer do ano para o Cruzeiro e, em 1996, regressou ao alvinegro. À época, o jogador criou uma polêmica ao declarar que os jogadores cruzeirenses "tremiam" quando enfrentavam a equipe rival. - foto: Arquivo/EM D.A Press
O ex-volante Valdir, também conhecido como Toddynho, esteve no elenco do Cruzeiro de 1998 que foi campeão mineiro e vice da Copa do Brasil, Copa Mercosul e Campeonato Brasileiro. Na imagem, é o primeiro em pé da direita para a esquerda. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Valdir atuou pelo Atlético em duas passagens: 1992 a 1994 e 1999 a 2000. Na última, chegou diretamente do Cruzeiro. Ao todo, o volante marcou 14 gols em 222 jogos pelo alvinegro. Ganhou a Copa Conmebol de 1992 e os estaduais de 1999 e 2000. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Marcelo Djian foi zagueiro do Cruzeiro entre 1998 e 2001. Em 181 jogos, marcou cinco gols e ganhou Campeonato Mineiro (1998), Recopa Sul-Americana (1998), Copa do Brasil (2000) e Copa Sul-Minas (2001). - foto: Arquivo/EM D.A Press
Depois de ser dispensado do Cruzeiro pelo então técnico Paulo César Carpegiani, Djian acertou com o Atlético, onde atuou até 2002. Em 54 jogos no alvinegro, o ex-zagueiro marcou um gol. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Carinhosamente chamado de "Talismã" por ser decisivo nos minutos finais das partidas, Alessandro jogou pelo Cruzeiro entre 2001 e 2002 e marcou 16 gols: quatro na Libertadores de 2001, três no Mineiro de 2001, dois na Sul-Minas de 2002, três no Supercampeonato Mineiro de 2002 e quatro no Campeonato Brasileiro de 2002. Conhecido por comemorar dando cambalhotas, o atacante foi para o Atlético em 2003. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Em 2003, Alessandro fez 21 partidas pelo Atlético e marcou seis gols: três no Campeonato Mineiro, um na Copa do Brasil e dois no Brasileiro. O jogador viu justamente seu ex-clube conquistar todos esses troféus. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Contratado do Criciúma em 2008, o atacante Jael, de 20 anos, fez 15 partidas pelo Atlético e marcou apenas dois gols. Não permaneceu na temporada seguinte, quando acertou com o Cruzeiro. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Em 2009, Jael apenas treinou na Toca II. Não foi aproveitado pelo técnico Adílson Batista. Em meio às concorrências de Kléber, Wellington Paulista, Thiago Ribeiro, Soares e Wanderley, o jogador rescindiu contrato e foi atuar pelo Goiás. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Em três anos pelo Cruzeiro, Fernandinho ganhou duas edições do Campeonato Mineiro e fez parte do time vice-campeão da Copa Libertadores de 2009. Em junho de 2010, acabou dispensado da Raposa. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Menos de um mês depois de sair do Cruzeiro, Fernandinho acertou com o Atlético. A passagem durou sete meses. Foram apenas 16 jogos pelo clube. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Contratado pelo Cruzeiro em 2009, Leonardo Silva se notabilizou por ser um zagueiro-artilheiro. Em 73 partidas pela Raposa, marcou 11 gols. Em junho de 2010, sofreu lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito e precisou passar por cirurgia. No fim do ano, o defensor foi comunicado pela direção celeste de que não teria o contrato renovado. Leonardo, então, acertou com o Atlético. - foto: Arquivo/EM D.A Press
No Atlético, Leonardo Silva virou ídolo. Ganhou Copa Libertadores, Copa do Brasil, Recopa Sul-Americana e quatro Campeonatos Mineiros. Tornou-se também o maior zagueiro-artilheiro do clube, com 36 gols em 390 partidas. No fim de 2019, aos 40 anos, ele encerrou a sua carreira como jogador e passou a trabalhar na coordenação do time de transição do Atlético. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Fred, que já havia defendido o Cruzeiro (2004 a 2005), acertou com o Atlético em 8 de junho de 2016. À época, a notícia da transferência do jogador desagradou a parte da torcida cruzeirense. No alvinegro, o centroavante marcou 42 gols em 83 partidas, mantendo a boa média de outras épocas. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Em 2018, Fred retornou ao Cruzeiro e permaneceu na Toca II até fevereiro de 2020, quando acionou o clube na Justiça pedindo rescisão do contrato. Nesse período, ele participou de 69 jogos e marcou 25 gols. Na primeira passagem pela Raposa, ele marcou 56 gols em 71 partidas. - foto: Arquivo/EM D.A Press
Formado nas categorias de base do Cruzeiro, Rafael sempre foi tratado como substituto natural de Fábio. Em meio à crise financeira da Raposa, no entanto, o goleiro optou por pedir a rescisão do contrato na Justiça para acertar o Atlético. Com a camisa celeste, foram 112 jogos entre maio de 2008 e janeiro de 2020. - foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro
Embora tenha trocado de clube pensando na oportunidade de ser titular pela primeira vez na carreira, Rafael não conseguiu assumir essa condição no Atlético. Desde março de 2020, quando foi anunciado pelo Galo, foram apenas 17 partidas disputadas. - foto: Bruno Cantini/Atlético
Contratado sob alta expectativa após boa temporada pelo Santos em 2018, Dodô frustrou a torcida do Cruzeiro. Na maior parte de 2019, sem conseguir regularidade, amargou a reserva de Egídio, mesmo com o titular sofrendo com muitas críticas. O lateral-esquerdo ajuizou ação contra a Raposa em março de 2020 e entrou em acordo em dezembro daquele ano. No total, foram 28 jogos e um gol marcado com a camisa celeste. - foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro
Sem atuar a praticamente um ano e dois meses, Dodô foi anunciado como novo lateral-esquerdo do Atlético nesta sexta-feira (5 de fevereiro). - foto: Atlético/Divulgação