A definição foi tomada, conforme termo de audiência divulgado aos jornalistas, “para garantir a segurança de todos os torcedores que ingressarão nesse setor em especial, uma vez que o local apropriado para a torcida considerada adversária no jogo já está delimitado pelas forças de segurança”.
O ofício também informa que fica estabelecida a reciprocidade na hipótese de realização de outros clássicos no estádio com o Cruzeiro como mandante. Ou seja, neste caso, os atleticanos ficariam proibidos de acessarem os camarotes do Setor Roxo com camisas do clube.
Procurado, o superintendente jurídico do Cruzeiro, Kris Brettas, disse que Conselho Gestor do clube concorda com a decisão, mas faz ressalvas sobre a audiência desta sexta-feira.
Procurado, o superintendente jurídico do Cruzeiro, Kris Brettas, disse que Conselho Gestor do clube concorda com a decisão, mas faz ressalvas sobre a audiência desta sexta-feira.
"O Conselho Gestor concordou com a decisão. É uma medida preventiva imporante para o caso. O que é lamentável é que o Cruzeiro já havia feito esse pedido em outras oportunidades e agora nem sequer convidado para participar da reunião. Fizeram um encontro sem a presença do Cruzeiro, sendo que envolve o Cruzeiro. Faltou um pouco de tato com a instituição", disse Brettas ao Superesportes.
A medida foi tomada, especialmente, pelos episódios do último clássico mineiro, no segundo turno do Campeonato Brasileiro de 2019. Na ocasião, os adversários empataram por 0 a 0, mas os camarotes do Mineirão se transformaram em verdadeira praça de guerra.
Pelos incidentes no jogo do ano passado, o Cruzeiro foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e precisará jogar a estreia pela Série B do Campeonato Brasileiro, diante do Botafogo-SP, com portões fechados.
Veja o documento em que o MP oficializou a proibição deste sábado: