A Polícia Civil identificou dois suspeitos de atirar uma garrafa em direção a torcedores do Atlético no clássico do dia 10 de novembro, no Mineirão, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. O estádio foi palco de um conflito entre atleticanos e cruzeirenses após a partida, que terminou empatada por 0 a 0.
Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil, responsável por investigar o caso, os dois torcedores do Cruzeiro suspeitos de arremessar a garrafa de vidro - objeto que, em tese, não deveria entrar no estádio - já foram ouvidos.
Mais detalhes sobre o caso serão divulgados na manhã desta sexta-feira, quando haverá uma coletiva de imprensa com a delegada Fabíola Oliveira, o inspetor Marco Matos e o subinspetor Adolfo Fabiano.
Mais detalhes sobre o caso serão divulgados na manhã desta sexta-feira, quando haverá uma coletiva de imprensa com a delegada Fabíola Oliveira, o inspetor Marco Matos e o subinspetor Adolfo Fabiano.
Injúria racial
A investigação do caso de injúria racial contra o segurança Fábio Coutinho também está nas mãos da Polícia Civil. As imagens foram periciadas, e o laudo, concluído.
O caso
Em meio à confusão nas arquibancadas do Mineirão, Adrierre Siqueira da Silva se dirigiu ao segurança Fábio Coutinho com menosprezo e disse: ‘Olha a sua cor’. As imagens foram flagradas pelo jornalista Lucas Von Dollinger, da Rádio 98FM. Já o jornalista Fael Lima, da TV Alterosa, registrou o momento em que o mesmo torcedor deu uma cusparada no rosto do profissional.
Irmão de Adrierre, Nathan Siqueira da Silva também é suspeito de ter cometido injúria racial por supostamente ter chamado Fábio Coutinho de 'macaco'. Nathan nega e alega ter dito 'palhaço', não 'macaco'. Os dois pediram desculpas e alegaram que não são racistas.